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Virgem Maria


A glorificação de Catarina
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 05/11/2008
 
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Durante 46 anos de uma vida toda interior e escrupulosamente recolhida, Santa Catarina permaneceu fiel a seu anonimato. Miraculoso silêncio! Seis meses antes de seu fim, impossibilitada de ver seu confessor, recebeu do Céu a santacatarinaloboure72.jpgautorização – quiçá a exigência – de revelar à sua Superiora quem era a freira honrada pela Santíssima Virgem por um ato de confiança sem igual.

Diante da idosa e já claudicante irmã, em relação à qual havia sido por vezes severa, a Superiora se ajoelhou e se humilhou. Tanta simplicidade na grandeza confundia sua soberba.

Santa Catarina faleceu docemente em 31 de dezembro de 1876, sendo enterrada três dias depois numa sepultura cavada na capela da rue du Bac. Passadas quase seis décadas, em 21 de março de 1933, seu corpo exumado apareceu incorrupto à vista dos assistentes. Um médico ergueu as pálpebras da santa e recuou, reprimindo a custo um grito de espanto: os magníficos olhos azuis que contemplaram a Santíssima Virgem pareciam ainda, após 56 anos de túmulo, palpitantes de vida.

A Igreja elevou Santa Catarina Labouré à honra dos altares em 27 de julho de 1947. Aos tesouros de graças e misericórdias espargidos pela Medalha Milagrosa em todo o mundo, iam se acrescentar doravante as benevolências e favores obtidos pela intercessão daquela que vivera na sombra, escondida com Jesus e Maria.

Hoje, qualquer fiel pode venerar o corpo incorrupto da santa, exposto na Casa das Filhas da Caridade, em Paris. Antigamente ali, nas horas de oração e recolhimento, o balouçar das alvas coifas das religiosas ajoelhadas em fileiras diante do altar, lembrava um disciplinado vôo de pombos brancos…

(A Medalha Milagrosa: História e celestiais promessas – Livro Mons. João Clá)

 
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