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Espiritualidade


Que imagens de Nossa Senhora “cuidam” do metrô de Medellín?
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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O metrô de Medellín, única cidade colombiana que conta com esse meio de transporte, foi inaugurado em 1980 e, desde o ano de 1996, "é cuidado pelas Virgens". Ou, pelo menos, assim o afirma o jornal El Tiempo, em matéria publicada na edição de 17 de janeiro de 1997.

Nessa época, artistas colombianos começaram a ornar cada uma das estações com belas imagens, pinturas ou mosaicos representando diversas invocações da Santíssima Virgem. As primeiras quatro estações foram colocadas sob os auspícios de Nossa Senhora do Rosário, do Perpétuo Socorro, da Medalha Milagrosa e de Maria  Auxiliadora. Aos poucos, outras estações passaram a ser “cuidadas” por uma imagem de Maria: Nossa Senhora das Dores, da Candelária, de Chiquinquirá, de Fátima, da Assunção, do Bom Conselho de Genazzano, da Esperança Macarena, ou a Virgem do Silêncio, que tem no colo o Menino Jesus e faz sinal para ficar calado e deixá-Lo dormir.

A realização de cada uma dessas obras foi atribuída em concurso e financiada pela empresa de transporte. A iniciativa reflete a profunda religiosidade do povo paisa, nome com que são chamados os habitantes dos Estados de Antioquia, Caldas, Risaralda e Quindío, cuja principal cidade é Medellín.

Que uma “receita romana” pode tornar mais resistente o concreto moderno?

Essa é a conclusão à qual chegou um grupo de cientistas da Universidade de Berkeley, Califórnia, após um acurado estudo publicado no número de dezembro do Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), jornal oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Notando que a argamassa utilizada nos prédios construídos pelos romanos durante o período imperial conserva-se há quase dois mil anos sem dar mostras de corrosão, os peritos decidiram fabricar um bloco de cimento seguindo a receita de Vitrúvio, arquiteto do primeiro século, e analisá-lo através de raios X. O minucioso exame por eles realizado permitiu-lhes observar uma peculiar estrutura interna, que dificulta a aparição de fendas e torna especialmente resistentes as áreas mais suscetíveis à ruptura.

O segredo parece estar na proporção de areia vulcânica usada para fabricar a argamassa. Graças a ela, construções tão antigas como o Mercado de Trajano, o Panteão de Agripa – famoso por possuir uma das maiores cúpulas já construídas – ou o não menos conhecido Castelo de Sant’Angelo mantêm sua estrutura intacta após terem enfrentado ao longo dos séculos terremotos de intensidade moderada e repetidas inundações.

Não é de estranhar, portanto, que os mencionados cientistas recomendem no seu artigo aplicar a “receita romana” para “melhorar a durabilidade do concreto atual em regiões sismicamente ativas e aumentar a vida útil de edifícios sustentáveis sob o ponto de vista ambiental”. (Revista Arautos do Evangelho, Março/2015, n. 159, p. 30)

 
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