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Espiritualidade


Amor, essa grande alegria
 
AUTOR: LUCAS MIGUEL LIHUE
 
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Assim criou Ele o universo que canta o seu autor, isto é, cada elemento da obra da criação é uma palavra que nos remete a Deus.

Há prazeres que variam de acordo com a personalidade de cada um: Aquele bom café pela manhã ou sentir a chuva que cai fora, numa tarde de frio quando se está bem agasalhado ou, ainda, poder caminhar na areia, ao lado do mar. Receber uma carta, na era dos emails… Um sorriso…, encontrar alguém se quer bem e tantas outras pequenas “carícias” que recebemos ao longo do dia.

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Tudo isso causa em nós uma sensação de alegria equilibrada e honesta. São inesperados que bordejam a nossa existência e produz em nosso ser afagos materiais e espirituais.

Hoje, especialmente, na festa de Santo Afonso Maria Ligório fui objeto de um dessea momentos especiais. Caiu-me nas mãos um texto do grande moralista e doutor em Direito civil e eclesiástico que viveu em Nápoles no século XVII.o mar e o sol..jpg

Trata o nosso santo sobre o amor a Jesus Cristo. Ele afirma que toda santidade tem como coluna o amor, pois é na caridade que as virtudes se unem e tornam o homem perfeito.

Na sua argumentação pergunta Santo Afonso: “Será que Deus não merece o nosso amor? E a resposta é profundamente bela: Deus nos amou, primeiro! Sim desde toda a eternidade estávamos nos possíveis de Deus e fomos amados, exclusivamente: “Desde que sou Deus, Eu te amo”.

O Criador sabe que os homens são atraídos por benefícios e dons. Assim criou Ele o universo que canta o seu autor, isto é, cada elemento da obra da criação é uma palavra que nos remete a Deus. Lembremo-nos de Santo Agostinho em Confissões, quando ele indaga à natureza perguntando quem é Deus e como resposta diz que todas as criaturas em grande alarido disseram: “Foi ele que nos criou”.

Esse amor não parou, aí. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, dotando-o de uma alma imortal com inteligência e vontade, dentro de um corpo provido de sentidos.

Mas essa amor divino não parou. Deus Pai enviou o seu Filho Unigênito, para que morresse por nós. Fomos redimidos e resgatados por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Essa a linguagem do amor: ternura, serviço e holocausto…

Ser amado por Deus, ser filho de um Deus que nos ama e que nos amou primeiro, esse pensamento encheu-me de felicidade nesse dia em que a Igreja comemora Santo Afonso Maria de Ligório. (Por Lucas Miguel Lihue)

(Tract. de praxi amandi Iesum Christum, edit. Latina,Romae 1909, pp. 9-14)

 
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