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Bento XVI, sete anos de Pontificado
 
AUTOR: JOÃO SÉRGIO GUIMARÃES
 
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Bento XVI, sete anos de Pontificado


Um aniversário que impressiona pelos números, ação e dedicação

» Mane nobiscum, Domine!
» Roteiro da Barca
» Ide e evangelizai…
» A hora de ensinar: a razão e o coração
»
Bento XVI e a Juventude se entendem
» Caridade na Verdade – Verdade com…
» Ano da Fé
» Quem é Pai, é solidário!
» Sete anos se passaram…

Em 19 de abril de 2005 um Conclave reunido em Roma escolheu o 266º dos Vigários de Nosso Senhor Jesus Cristo a governar a Igreja Católica. Desde o Vaticano, subindo por uma chaminé, uma fumaça branca marcava o céu azul romano e indicava “para a cidade e para o mundo” que havia sido eleito o sucessor do pranteado Papa João Paulo II. O escolhido havia sido o Cardeal Joseph Ratzinger que passaria a dirigir a Barca de Pedro com o nome de Benedictus PP. XVI.

Ele estava com 78 anos e três dias de idade, tendo nascido a 16 de abril de 1927, em Marktl am Inn, no sudeste da Baviera.

“Não tenhas medo”

Não é uma tarefa fácil ser o Sumo Pontífice, ser o Pastor que apascenta o rebanho da Igreja como Vigário de Jesus Cristo. É necessária uma graça especial para ter a coragem de enfrentar as dificuldades e responsabilidades que cairão de imediato sobre os ombros do novo “timoneiro”. Sem dúvida, a proteção dos céus tem que ser constante.

E, a julgar pelas palavras de sua primeira mensagem, no final da Celebração Eucarística com os cardeais eleitores na Capela Sistina, em 20 de abril de 2005, Bento XVI tinha isso bem colocado em sua alma: “considero este fato uma graça especial que me foi obtida pelo meu venerado Predecessor, João Paulo II. Tenho a impressão de sentir a sua mão forte que estreita a minha; parece que vejo os seus olhos sorridentes e que ouço as suas palavras, dirigidas neste momento particularmente a mim: “Não tenhas medo!”

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Mane nobiscum, Domine!

“Esta invocação (…) é a oração que brota espontânea do meu coração, enquanto me preparo para iniciar o ministério ao qual Cristo me chamou. Como Pedro, (…) Lhe renovo a minha incondicionada promessa de fidelidade. Ele é o único que pretendo servir dedicando-me totalmente ao serviço da sua Igreja”, afirmou naquela ocasião Bento XVI.

E continuou o Papa: ” Para amparar esta promessa invoco a intercessão materna de Maria Santíssima, em cujas mãos confio o presente e o futuro da minha pessoa e da Igreja. Intervenham com a sua intercessão também os Santos Apóstolos Pedro e Paulo e todos os Santos.”

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Roteiro da Barca

Hoje, passados sete anos, os fatos vividos no Pontificado de Bento XVI mostram que a Barca de Pedro sulcou mares calmos, mares bravios, enfrentou borrascas e calmarias. Porém, esse pouco espaço de tempo já deixa seu rastro na história.

Uma história de um Papa idoso, de ânimo jovem. História vivida com humildade e altaneria, com sabedoria e sensatez, sem desânimos e precipitações. Uma história ainda recente, plena de paciência e firmeza, desejos e contemporizações, alimentada com verdade e Fé.

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Ide e evangelizai…

De todos os Papas, Bento XVI figura como o sexto que, mesmo em avançada idade, governaram a Igreja. Ao chegar aos 85 anos ele ficará entre os quatro mais idosos que exerceram a atividade pontifícia.

“Ide e ensinai a todos os povos”, recomenda o Senhor.

Em certa ocasião, Bento XVI afirmou que “o mundo considera afortunado quem vive prolongadamente, mas Deus, mais que a idade, visa a retidão do coração”.

A longevidade, portanto, não é empecilho para ele seguir esse conselho evangélico. Em todas as viagens que Bento XVI tem realizado, ele transmite junto com seus seguros ensinamentos, admoestações e incentivos a imagem paternal do Soberano Pontífice. Deixa a figura do irmão maior que admira o menor, que compreende, afaga e alenta também os pequeninos.

Desse relacionamento especial para com o inferior nasce um sentimento de ternura. E isso leva a germinar no menor um sentimento de veneração para com aquele que é, em realidade, a suprema autoridade… que não esmaga.

É dessa forma de relacionamento que nasce na alma dos fiéis a disposição para o serviço da Igreja, a disposição para o sacrifício e até para o holocausto.

E esse é o fruto inestimável que a Igreja colhe com as viagens papais: evangelizar pelo enlevo, veneração e ternura.

# A primeira viagem que Bento XVI fez foi dentro da Itália. Uma Visita Pastoral a Bari (29 de maio de 2005) para a conclusão do XXIV Congresso Eucarístico Nacional, pouco mais de um mês depois de subir ao Trono Pontifício. Ele ainda fez mais 25 viagens pela península.

# Em sua viagem ao Brasil, eu vi Bento XVI passar no papamóvel. Parecia distante, sozinho… Não era verdade. Um adolescente ao meu lado também olhava para o Papa. De repente ele fez um sinal para o Pontífice. “Que audacioso”, pensei.

O Papa sorriu para o rapaz e fez um grande sinal da cruz abençoando o jovem!

Nunca me esqueci desse fato. Tenho certeza que aquele olhar cheio de bondade acompanhado de um sorriso, uma cruz e uma bênção marcaram o jovem para sempre.

# Uma outra recordação me faz pensar no modo especial que o Papa, intelectual e várias vezes doutor, tem para atrair, conduzir, evangelizar. Pareceria ser ele frio, hirto, sem maleabilidades, “sem jeito”: não é.

No avião que o conduzia para o Brasil, ele concedeu uma entrevista. Eram perguntas de todos os tipos. De repente, respondendo a um repórter, Bento XVI faz uma afirmação inesperada: “O Papa ama o Brasil!” Era o seu modo diferente de conquistar.

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A pequena frase foi repetida pela mídia. Quando o Papa pisou a Terra de Santa Cruz, ao que pese as meras formalidades dos governantes, o povo dava mostras de que ele havia conquistado os brasileiros.

A frieza que parecia existir no “Papa alemão” era uma ilusão já desfeita: o Papa também era brasileiro e morava no coração de seus “conterrâneos”.

Se percorrermos com ele suas 23 viagens internacionais, conheceremos uma constante que espanta a alguns: ele cativa todos.

E o número de pessoas que acompanham as visitas de Bento XVI cresce cada vez mais: Na última visita apostólica ao México, 3 milhões e meio de pessoas acompanharam o Papa. O número de visitantes que acorreu ao Estado Mexicano de Guanajuato foi de 777 mil pessoas.

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A hora de ensinar: a razão e o coração

Não levando em conta idade, ocupações e saúde, Bento XVI cumpre rigorosamente um compromisso pastoral que impressiona.

São momentos de encontros semanais com o grande público. Momentos em que o Pastor dirige-se diretamente às ovelhas para ensiná-las com a razão e também com o coração.

Em 2011, para falarmos em números, 2.553.800 pessoas participaram de encontros com Bento XVI, e essa cifra baseia-se nos pedidos que foram feitos à Casa Pontifícia para se ter os bilhetes que garantem o ingresso a eventos que contarão com a presença do Papa.

Ao Ângelus que o Papa rezou nos domingos, na Praça de São Pedro, compareceram, aproximadamente, 1.206.000 pessoas. Nas celebrações litúrgicas oficiadas por Bento XVI no interior da Basílica Vaticana estiveram presentes 846.000 pessoas. Nas audiências gerais (catequese) das quartas-feiras, realizadas no interior da Sala Paulo VI, compareceram 400.000 pessoas. Nas chamadas audiências particulares, que são feitas a indivíduos ou a pequenos grupos, 101.800 pessoas viram e ouviram o Papa. (CNBB)

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Bento XVI e a Juventude se entendem

O Papa Bento XVI, como seu antecessor João Paulo II, ama a juventude e deposita nos jovens suas esperanças. Para ele é necessário que seja realizada a “grande missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam errantes, como ovelha sem pastor”, uma vez que “o amanhã (também do mundo) depende muito de como estais vivendo o hoje da juventude”. (Pacaembu, 2007).

A primeira das viagens apostólicas de Bento XVI foi para encontrar-se com os jovens. Ele esteve presente na 20ª Jornada Mundial da Juventude, na cidade de Colônia (Alemanha), em de agosto de 2005, alguns meses após iniciar seu Pontificado. Enquanto Papa, foi o seu primeiro grande contato com a juventude. Nessa ocasião, ele encontrou-se e dirigiu-se a mais de 1 milhão de jovens oriundos de 20 países diferentes.

Três anos depois, em 2008, acompanhando a juventude em sua caminhada, o Papa viajou para longe. Ele esteve Sydney, foi participar da JMJ e estar ao lado de 500 mil jovens.

A presença de Bento XVI na Jornada Mundial da Juventude de Madrid, em 2011, reuniu em torno da pessoa dele 475.000 jovens, oficialmente inscritos. Eles vieram de 193 países e tornaram-se notícia para 5.000 jornalistas credenciados. Na noite da Vigília de Orações, no aeroporto madrilenho de Quatro Vientos, havia cerca de 2.000.000 de jovens.

A JMJ de 2013 será no Rio de Janeiro. Milhares de jovens acompanham a peregrinação que é realizada com os Símbolos da Jornada. O entusiasmo deles é grande. Sabendo que existe a promessa de que Bento XVI irá ao Rio de Janeiro durante o evento, milhares de moças e rapazes já se mostram ansiosos diante da perspectiva de poder “ir ver o Papa.”

E por que Bento XVI conquistou a confiança da juventude? É certo que seu exemplo cativa. Porém, a chave para abrir esses jovens corações foram suas palavras pronunciadas em diferentes ocasiões, sempre fraternas e paternais. Nisso ele aplica os conselhos do Beato João Paulo II que afirmava: “o diálogo é de importância fundamental e essencial para um jovem» (Carta aos jovens, n. 2).

O Papa visitou Universidades, esteve em Liceus, recebeu caravanas de estudantes , enviou mensagens a congressos e jornadas e sempre que pode dialogou com a juventude.

Em mensagens de preparação para as JMJs, o Santo Padre escreveu frases como estas:

“Queridos jovens, gostaria de vos convidar a “ousar o amor”, isto é, a não desejar nada para a vossa vida que seja inferior a um amor forte e belo, capaz de tornar toda a existência uma jubilosa realização da doação de vós próprios a Deus e aos irmãos, à imitação d’Aquele que mediante o amor venceu para sempre o ódio e a morte (cf. Ap 5, 13).”

“Queridos amigos, sede santos, sede missionários, porque nunca se pode separar a santidade da missão (cf.RM, 90). Não tenhais medo de ser santos missionários… Estai prontos a colocar em jogo a vossa vida, para iluminar o mundo com a verdade de Cristo; para responder com amor ao ódio e ao desprezo pela vida; e para proclamar em todos os cantos da terra a esperança de Cristo ressuscitado”.

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“Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso.”

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Caridade na Verdade – Verdade com Caridade

Nesses sete anos o Papa Bento XVI concedeu audiências, fez discursos e homilias, compôs Orações, Exortações Apostólicas, Mensagens, Motu Próprio, redigiu Cartas Apostólicas e inúmeras missivas de diversos teores, elaborou Constituições Apostólicas, além de escrever três Encíclicas.

Foram milhares de páginas que, postas em vários idiomas, alcançaram as mais diferentes culturas e mentalidades. Poderíamos dizer que uma biblioteca já foi escrita. Em cada página a Verdade foi transmitida com muita ciência e profundidade mas, também com Caridade, amor, desejando fazer o bem, levando a esperança.

Às vezes, bastam os títulos dos documentos para que essa afirmação seja comprovada. Em 2005, Bento XVI escreveu, no dia de Natal, a Encíclica “Deus Caritas est” (Deus é amor); seguida de uma outra, em 2007, a “Spe Salvi” (Na Esperança é que fomos salvos). A terceira Encíclica veio a lume em 2009. Seu nome é “Caritas in veritate” (A Caridade na Verdade).

Assim, foram escritas, até agora, três Encíclicas. Em todas, mesmo enquanto falando aos homens, seus olhos estão postos em Deus. Trata de assuntos teológicos tendo em vista a condução do particular e do social, dando ênfase ao Amor de Deus, à Verdade e à Esperança, à beleza.

Os nomes desses documentos descortinam um mar de horizonte largo. Horizonte que só pode mesmo ser preenchido com palavras de vida eterna, nascidas de uma alma que as vive. Nessas Encíclicas, Bento XVI procura expressar o desejo do Vigário de Cristo, do Pastor, do Timoneiro e Guia da Barca de Pedro de ensinar a Verdade com Caridade, paternalmente. E, a bem da verdade, ele conseguiu isso.

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Ano da Fé

Para coroar os sete anos de Pontificado de Bento XVI nada melhor do que lembrar um fato que ainda vai acontecer: Bento XVI decidiu proclamar um Ano da Fé. Ele terá seu início em 11 de Outubro de 2012 e vai até a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013.

Na Carta Apostólica, sob forma de Motu Proprio, que foi denominada “Porta Fidei”, o Papa aponta as justificativas da proclamação de um Ano da Fé. O perfil do Pai, Pastor, irmão e guia que deseja o bem do rebanho aparece esboçado nessas linhas do documento:

“Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da Fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. (…) “Sucede, não poucas vezes, que os cristãos sintam maior preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas da Fé do que com a própria Fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária.”

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“Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da Fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de Fé que atingiu muitas pessoas.”

E o Papa continua em seu Motu Proprio: “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: “Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: “Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: “A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou” (Jo6, 29).

Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação. Concluiu Bento XVI.

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Quem é Pai, é solidário!

No Pontificado de Bento XVI, ninguém foi esquecido por ele: Na dor, nas epidemias, nas catástrofes naturais, em doenças ou desastres, nos cárceres…

Por ocasião do terremoto que atingiu a região dos Abruzos, Bento XVI lá esteve (28 de abril de 2009) para visitar os flagelados e dar-lhes o consolo espiritual da Igreja, alento e estímulo. São dele essas palavras ditas por ocasião dessa visita: “Todas as vítimas desta catástrofe, estão no meu coração: crianças, jovens, adultos, idosos, abruzenses e de outras regiões da Itália e também de diversas nações”. Vi “de perto o coração ferido desta cidade”.

E o Papa ainda rezou na cidade arrasada: “Ó Maria, nossa Mãe amadíssima! Tu, que estás perto das nossas cruzes, como permaneceste ao lado daquela de Jesus, apóia a nossa Fé, para que mesmo enfraquecidos pela dor, conservemos o olhar fixo na face de Cristo o qual, durante o extremo sofrimento da cruz, mostrou o amor imenso e puro de Deus.”

Acontece um tsunami, vidas se perdem num desabamento, mineiros ficam soterrados, enfermidades se alastram? A dor se espalha e o desespero acabrunha? Nesta hora a voz solidária de Bento XVI é ouvida. E foi sempre assim nesses sete anos: “onde sofre o irmão ele está sofrendo nele”.

Como Hospitais e Casa de Saúde de várias localidades, as prisões de Roma vêem sempre Bento XVI praticar a obra de misericórdia de visitar os enfermos e encarcerados.

Ainda há pouco, o Papa ganhou um ovo de Páscoa. Havia sido preparado com 250 quilos de chocolate e tinha 2 metros e meio de altura! No domingo da Ressurreição, Bento XVI enviou-o como presente aos detentos de uma prisão juvenil, em Roma, desejando-lhes uma Feliz e… Santa Páscoa.

Se esses jovens tivessem tido um pai assim, provavelmente seus destinos seriam outro.

Solidariedade envolve sentimentos, algo inteiramente espiritual. Mas envolve também ajuda material. E a ajuda em bens e moedas que Bento XVI enviou aos flagelados da seca do Norte da África e para outras catástrofes climáticas pelo mundo afora, foram as maiores já enviadas pela Santa Sé. Um recorde alcançado sem alardes.

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Sete anos se passaram…

Ao ver o caminho percorrido, fica-se confuso: são muitas realizações. Fica-se admirado: é muita responsabilidade nos ombros de um “Timoneiro”. A Barca é frágil, o mar é tormentoso.

Mesmo na borrasca –e sobretudo nela– é para o olhar do Timoneiro que milhões de olhos se voltam: aflitos, esperançosos, confiantes.

Da orientação do Timoneiro depende o acerto na jornada. Ele é o farol, o guia. Ele tem que ser sábio e santo.

Em sete anos de caminhada, Bento XVI já andou muito…

Por João Sérgio Guimarães

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