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Filhas de Maria Auxiliadora no Sri Lanka acolhem filhas de ex-soldados
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 27/02/2012
 
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Vayuniya (Segunda-feira, 27-02-2012, Gaudium Press) Desde sempre a Igreja, chamada a promover a caridade e dar testemunho do amor de Deus, está compreendendo, atendendo e feito suas, as necessidades dos mais frágeis e indefesos.

Um exemplo disso é o que está vivendo há alguns anos, a ilha asiática do Sri Lanka onde as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) acolhem as filhas de ex-soldados que tem suportado as difícies consequencias de uma guerra que destroçou esta república por 25 anos em um conflito que começou em 1983 e terminou há dois anos e deixou mais de 280 mil refugiados, entre eles, aproximadamente 40% mulheres menores de idade, como revela nota publicada pela Agência Info Salesiana.

Diante desta difícil situação e atendendo a um chamado do governo local, as Filhas da Família Salesiana no Sri Lanka, decidiram receber e se ocupar das filhas órfãs da guerra para reabilitá-las.

Desde que responderam a este apelo, as Filhas de Maria Auxiliadora na ilha asiática estão se dedicando a cuidar da saúde física e psiquica das menores, assim como oferecer formação espiritual e educacional. Elas contam com o apoio de organismos não governamentais como a Cruz Vermelha Internacional e a World Food Program e organismos nacionais como a Social Economical and Environmental Developer.

Um dos centros onde se acolhem as menores é a “Casa para meninas combatentes e ex-soldados” de Vayuniya, onde, com o apoio das Filhas Salesianas, atendem mais de 170 meninas e adolescentes. “O rendimento escolar das meninas acusa muito as consequências da guerra e para todas elas, existe um sistema de tutor (…), os traumas sofridos durante a guerra, deixam sequelas indeléveis: muitas sofrem transtornos psíquicos ligados à depressão. Outras tem feridas de guerra mal curadas que se arrastam por anos”, relata nota da ANS.

A maioria destas jovens foram submetidas a difíceis trabalhos, como prepara marmitas, ajudar os cozinhos nos barcos e cozinhar. Ao chegar a puberdade, muitas delas foram abusadas por guerrilheiros e outras obrigadas a combater. (LB)

 

 
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