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Bispos bolivianos criticam projeto de lei sobre “união de convivência de casais do mesmo sexo”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 25/05/2012
 
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La Paz (Sexta, 25-05-2012, Gaudium Press) Recordando de maneira enfática que o matrimônio “é uma relação única entre um homem e uma mulher”, os bipos da Bolívia, reunidos na sua 93ª Assembleia Plenária, emitiram na última quarta-feira, 23, por meio de sua Secretaria Geral, um comunicado onde expressam sua posição ante um projeto de lei do país sobre a “união de convivência entre casais do mesmo sexo”.

“Sobre o projeto de lei ‘União de convivência entre casais do mesmo sexo’ recentemente apresentado para sua aprovação pela Assembleia Plurinacional, expressamos nosso repúdio por considerá-lo uma grave ameaça à família, tal como a entende a sabedoria dos povos originários, a tradição cultural de nossa sociedade e o pensamento cristão”, afirmam os bispos.

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A Secretaría Geral do Episcopado Boliviano apresenta o Comunicado “Familia: Patrimônio da Humanidade” / Foto: Iglesia Viva

Segundo os prelados, o matrimônio, constituído somente por homem e mulher, é um princípio reafirmado por Deus na Sagrada Escritura quando diz: “E criou Deus o homem a sua imagem, a imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou. E os abençoou Deus com estas palavras: “sejam fecundos e multipliquem-se”. Ante o qual acrescentam: “essa união de homem e mulher, a qual foi levada por Cristo à categoria de sacramento, como sinal de seu amor à Igreja”.

A partir destas considerações, os membros da Conferência Espicopal Boliviana asseveram “que nenhuma outra relação humana pode adjudicar-se à riqueza da complementaridade do matrimônio, nem pode fundar sua família”.

Os bispos bolivianos igualmente recordam que o matrimônio, por ser “uma estrutura social fundamental e insubstituível, fundamentada na natureza humana”, tanto a Igreja quando o Estado não pode modificá-la. E dizem que “o Estado tem a obrigação de preservar este bem por sua insubstituível importância social”, tal como está afirmado na Constituição Política do Estado da Bolívia, que reconhece o matrimônio unicamente como a união entre homem e mulher.

Mais adiante no comunicado, os prelados também afirmam que, pelo bem comum da sociedade, não pode equiparar-se a união entre pessoas do mesmo sexo ao matrimônio, “dada a incapacidade que em si mesma tem a união homossexual para gerar vida, assegurar o desenvolvimento pleno dos filhos e garantir a continuidade da sociedade”.

Os membros do episcopado acrescentam ainda que a convivência dos filhos com casais conformados por pessoas do mesmo sexo “põe em perigo seu normal desenvolvimento psicosocial e atenta contra seus direitos”.

Os bispos bolivianos concluem o comunicado exortando toda a população boliviana “a defender os princípios e valores do matrimônio e da família como instituições que, através da convivência harmônica e da procriação e educação dos filhos, favorecem a verdadeira felicidade humana e contribuem para a estabilidade e continuidade da sociedade”.

O comunidado dos prelados da Conferência Episcopal Boliviana foi intitulado “Família: Patrimônio da Humanidade”.

Com informações da Iglesia Viva – Conferência Episcopal Boliviana.

 

 
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