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Comunidade católica, no Tadjiquistão, quer viver intensamente o Ano da Fé
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/10/2012
 
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Dushanbe (Terça-feira, 16-0-10-2012, Gaudium Press) Para muitos, a pequena cidade de Dushanbe é desconhecida. Sua comunidade de católicos é pequenina: quase perdidos no meio do Tadjiquistão, 333 fiéis mantêm acesa a chama da fé na Ásia Central, apesar das dificuldades e das novas restrições à liberdade religiosa impostas pelos governantes do país.

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Mapa do Tadjiquistão

No entanto, esse punhado de almas, redimidas pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, também prepara-se para viver um “ano de graça” que começou com o inicio do Ano da Fé.

Os fiéis de Dushanbe são guiados por um grupo de missionários espanhóis do Instituto do Verbo Encarnado (IVE).

Padre Carlos Avila, IVE, Superior da missão local, lembra que no “Ano da Fé”, a comunidade fará a “memória de suas origens”, celebrando os 15 anos da instituição da “missio sui iuris”, erigida em 1997 pelo Papa João Paulo II.

Ele informa que “hoje existem três paróquias no Tadjiquistão: São José, São Roque e Santa Teresinha do Menino Jesus”, onde atuam quatro sacerdotes do Verbo Encarnado, três irmãs do Instituto Religioso do Senhor e da Virgem de Matara e 4 Missionárias da Caridade”.

Além disso, prossegue o Superior, “nesses 15 anos, Deus abençoou com algumas vocações o Tadjiquistão: três seminaristas e três religiosas”.

Sobre a vida da Igreja no país, o Superior diz: “A Igreja Católica existe no Tadjiquistão há cerca de 40 anos, mas a partir de 1974 iniciou seu desenvolvimento tendo uma estrutura mais sólida, desde que os católicos construíram a primeira igreja na cidade de Dushanbe”.

“Os primeiros fiéis católicos, em maioria de nacionalidade alemã, chegaram da Rússia, Ucrânia e Lituânia durante as deportações do período comunista vivido na União Soviética. Eles foram os pioneiros, trouxeram a semente da fé a esta terra”. “A comunidade católica cresceu – continua Padre Carlos – e tornou-se uma das mais numerosas da União Soviética.

Com a trágica guerra civil de 1992-1993, começou um êxodo de fiéis, não apenas católicos, que deixaram o país por problemas internos. A pequena comunidade católica sobreviveu graças aos esforços de poucos que permaneceram e graças à preciosa assistência espiritual e material oferecida pelas irmãs de Madre Teresa de Calcutá”.

“Hoje – termina Padre Carlos Avila – a Igreja católica, não obstante os difíceis tempos passados, renasceu e vive uma vida nova, com coragem, fé e esperança”.

Os cristãos das várias confissões (no total 150 mil pessoas) poderão enfrentar novas dificuldades por causa das novas restrições à liberdade religiosa impostas em 2011 e da nova “lei sobre a responsabilidade dos pais”, que proíbe qualquer forma de educação religiosa das crianças.

Com essas novas normas, menos da metade das Igrejas no país conseguiram obter o registro regular: isto significa que muitos cristãos (em sua maioria jovens) tornaram-se, repentinamente, “fora da lei” devido a seus encontros de oração e seu ativismo social. Mas eles querem viver o Ano da Fé e se prepararam para isso.

Eles esperam que sua alegria de poder participar de um “Ano de Graça” seja um testemunho missionário que conduzira mais almas para Cristo. (JS)

 
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