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Participação dos Bispos no Sínodo é feita também por escrito
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/10/2012
 
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Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 22-10-2012, Gaudium Press) O Sínodo dos Bispos que está acontecendo em Roma tem tido contribuições verbais e escritas dos prelados presentes. Alguns desses textos foram divulgados neste último domingo pelo jornal L’Osservatore Romano.

Abaixo publicamos algumas dessas contribuições:

Cardeal Giuseppe Versaldi, presidente da Prefeitura dos Negócios Econômicos da Santa Sé, tratou da transparência na gestão dos bens temporais:

“Como Cristo ensinou, o anúncio do evangelho deve ser sempre acompanhado da credibilidade daqueles que o anuncia colocando em prática a mensagem que proclama. Isto se refere também ao modo como a Igreja usa os bens temporais necessários para a sua missão espiritual.”

Dom Joachim Kouraleyo Tarounga, bispo de Mondou, no Chade, falou sobre o desafio da nova evangelização onde proliferam a bruxaria, o alcoolismo e as seitas:

“O contexto da Igreja no Chade (África) está bem descrito pela logomarca do ano da Fé. Vários decênios de guerra e de pobreza acabaram por criar no povo um sentimento de impotência e de insegurança, um autêntico viveiro para o sentido de perda e para a proliferação de fenômenos como a bruxaria, a adivinhação, o alcoolismo e as seitas. Mas também para a presença viva de Cristo (…) É difícil anunciar Jesus Cristo à pessoas traumatizadas, que não têm mais confiança em ninguém. O nomadismo religioso, que é uma forma concreta do relativismo, o demonstra. Onde o novo evangelizador pode encontrar, portanto, a força necessária para cumprir sua missão? (…) O novo evangelizador é chamado a aceitar, com serenidade, o pluralismo como âmbito da proclamação de Cristo (…) O novo evangelizador deve crer que o evangelho anunciado produzirá o seu efeito”.

Dom Basílio do Nascimento, bispo de Baucau, presidente da Conferência Episcopal do Timor Leste escreveu sobre a Igreja alegre e florescente:

No Timor, “97% da população é católica e a Igreja Católica tem três dioceses. A Conferência episcopal existe há 6 meses. O resto da população é composto de protestantes, hinduístas, budistas, muçulmanos e alguns ‘neutros’. A Igreja do Timor é muito florescente. A população vive com simplicidade mas com grande convicção e fé em Jesus Cristo, começando pelos membros do Governo, os quais testemunham, publicamente e sem reserva, a sua fé, apesar do que diz a Constituição do País. Podemos dizer que sentimos uma grande alegria e orgulho, um santo orgulho de ser uma nação que crê em Jesus Cristo e de pertencer à Igreja Católica em plena Ásia, mesmo que ainda não compreendamos bem todos os desafios que isso implica”.

Dom Menghestear Tesfamariam, bispo de Asmara, Eritréia, lembrou que é preciso erradicar a atitude medíocre:

“Se queremos ser sinceros conosco, é preciso admitir que não somos coerentes com aquilo que professamos. E isso tem sido, e é agora, o maior inimigo da nossa fé. É por isso que que no final do Sermão da Montanha, no evangelho de Mateus, Jesus nos diz claramente: ‘nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus’ (Mt 7,21). Na transmissão da fé cristã com a nova evangelização, devemos fazer de tal modo que o povo aceite a Palavra de Deus e a siga fielmente. Devemos erradicar essa atitude medíocre de nós mesmos e de nossas comunidades”.

Dom Rosário Saro Vella, bispo de Ambanja, Madagascar se referiu aos jovens:

“A nova evangelização necessita de evangelizadores corajosos. Poderia se dizer que a Barca de Pedro se encontra no meio de uma tempestade. Nos deixemos guiar pelo vento do Espírito Santo e não lamentemos se as ondas passam a impressão de que vamos afundar. Antes, devemos preferir esses riscos ao invés de navegar em águas estagnadas que nos dão apenas falsas seguranças.

Os jovens nos ensinam a alegria. Uma alegria que é antes de tudo, interior porque vem de Deus, mas que se exprime também externamente. Os jovens pedem de nós uma liturgia mais alegre, mais participada, mais conforme à vida deles, uma liturgia de cantos e danças. Nos pedem uma moral exigente, mas não negativa, uma moral que liberte os jovens das escravidões do egoísmo, do relativismo, do hedonismo e que encha o coração deles. Os jovens nos pedem uma fé não intelectual, mas vital. Uma fé que passe pela mente, nas chegue ao coração”. (EPC)

Com informações da CNBB.

 
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