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O pedestal do Príncipe das milícias celestiais
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/01/2013
 
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Dentre todos os povos da antiguidade, nenhum se destaca no campo militar, tanto quanto o povo romano. Devido ao seu espírito bélico aguçado e caráter forjado nos princípios da lei humana, esta nação expandiu o seu território e influenciou o mundo com o brilho e esplendor de sua disciplina militar.

Um romano diante de tantas qualidades poderia cair, talvez, no erro de auto considerar-se Deus. E assim o fez! Durante séculos os imperadores romanos ditaram leis, costumes e ambientes a serem seguidos como se focem de determinação divina.

castelo_santangelo_roma.jpg

Em seus ambientes a grandiosidade é nota tônica. As construções não eram apenas para abrigar, impressionar e impor a sua supremacia entre os povos, mas de algum modo imortalizar a imagem daquele que a construiu. Assim um dos imperadores romanos edificou para si um magnânimo mausoléu, nos quais atravessariam os séculos sucessivos, os restos mortais daquele que foi um dia, imperador de uma das maiores civilizações da história!

Em um vasto prado, às margens do rio Tibre se erguia no ano de 135 d.C. as primeiras paredes deste que seria, no futuro próximo, o pedestal do príncipe das milícias celestiais! A construção, com os anos, foi mudando de finalidade e se tornando no ano de 403 um fortificado castelo, integrando em si a Muralha Aureliana.

No entanto Deus “escreve certo por linhas certas”… Algo iria acontecer para definitivamente crivar no livro dos nomes de Deus, esta magnífica e esplendorosa construção.

No ano de 590 d.C. caiu sobre a cidade eterna um terrível e lastimoso flagelo: a peste. Diante dela o próprio Papa reinante perece. Assume a cátedra de Pedro São Gregório Magno. Este em meio as intempéries de seu pontificado realiza uma solene procissão pelas vias da cidade de Pedro, clamando a Deus o livramento deste mal tão terrível, durante três longos dias. Em todo o percurso, o espetáculo tenebroso da morte se fazia presente, vários devotos não chegariam a ver o fim do cortejo.

Diz as escrituras: “das profundezas eu clamo a voz, Senhor, escutai a minha voz”(Sl 129,1-2). Este era o brado que ecoava nos umbrais da cidade pontifícia!

Confiante, o vigário de Cristo na terra não perdeu a esperança, continuava o percurso. Deus jamais fecharia o ouvido ás preces de seus filhos! Subitamente quando a cabeça da procissão entra na ponte que se estendia diante do mausoléu de Adriano, apareceu no céu, pairando sobre o edifício, o príncipe da milícia celestial: São Miguel Arcanjo. Portava em suas mãos o gládio da justiça Divina! Com tão sublime visão as reações foram adversas. Porém o arcanjo guarda a espada na bainha transmitindo a mensagem que Deus enviara; seu castigo cessara, Deus ouvira as suas preces!

Assim sendo ninguém mais ouviu chamar a fortaleza por seu antigo nome – mausoléu de Adriano – e passou esta para a história como o castelo de Sant’ Angelo.

 
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