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“A fé – a estrela – reúne-nos a todos na procura do mesmo Senhor”, afirma o bispo de Frederico Westphalen
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 06/01/2014
 
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Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 06/01/2014, Gaudium Press) Com o título “A lição dos Magos”, dom Antônio Carlos Rossi Keller, bispo da diocese de Frederico Westphalen, no Estado do Rio Grande do Sul, lembra em seu mais recente artigo que foi celebrado no último domingo, dentro do Tempo do Natal, a Solenidade da Epifania do Senhor. O prelado afirma que o Evangelho falou de um grupo de homens valentes que empreenderam uma grande e difícil viagem para visitarem Jesus no presépio.

De acordo com o bispo, não sabemos quantos eram, mas a tradição fixou-se em três, fundada nos três presentes que ofereceram ao Menino: ouro, incenso e mirra. No entanto, salienta dom Antônio, podiam ser muitos mais, de tal modo que alguns chegam a falar em onze e apontam até o nome de alguns deles. Ele acrescenta que neste deslocamento que fazem dão-nos um testemunho de vida que nos anima no meio desta tentação de desleixo e preguiça.

Ainda segundo o prelado, eles não eram pessoas ignorantes, fáceis de iludir, mas observavam os astros e o Senhor manifestou-se a eles por um sinal. Dom Antônio destaca que o Evangelho fala de um astro especial, de uma estrela, e os magos, atentos aos sinais, e talvez porque tinha chegado até eles a promessa da vinda de um Redentor, puseram-se corajosamente a caminho. Para ele, talvez tenham vindo de diversos lados e o encontro entre eles se tenha dado ali perto.

“A estrela juntou estes homens. A fé – a estrela – reúne-nos a todos na procura do mesmo Senhor. Não estamos perante uma viagem turística, em que as recordações são preferentemente boas. Foi necessário abandonar a própria casa, empreender uma longa viagem cheia de incertezas e de insegurança – as quadrilhas de ladrões assaltam, de preferência, as pessoas ou grupos onde lhes parece que vão encontrar dinheiro e eles pertenciam a este número”, ressaltou.

Outra questão destacada pelo bispo é que o Senhor quis experimentá-los com uma prova: a estrela deixou de ser vista. Em que direção caminhar agora? Não será melhor abandonar este projeto e voltar para trás? Conforme o prelado, eles decidem, então, recolher informações na cidade de Jerusalém, e com o andar das buscas, foram ter ao palácio real, mais em conformidade com a condição social deles.

“Pode haver momentos na vida em que nos parece que a vida perdeu todo o sentido, que a oração não tem valor e o esforço para amar a Deus é uma miragem. Quer isto dizer que se ocultou a estrela do nosso ideal. Não nos resta outra solução que a de orar e pedir ajuda a alguém.”

Dom Antônio enfatiza que encontramos essa ajuda num conselho de pessoa com boa formação e bom critério e, principalmente, na confissão sacramental. Ele reforça que aí poderá ajudar-nos o sacerdote, com a formação recebida, com a prática que lhe dá o contato com várias pessoas e, sobretudo, com a graça de estado, recebida no Sacramento da Ordem.

Por fim, o bispo afirma que esta tenacidade alcançou-lhes a alegria de se encontrarem com Jesus e Nossa Senhora. Segundo ele, depois de uma viagem tão longa, de tantos sacrifícios e dúvidas, poderiam estes homens pensar que já tinham feito por Deus – para se encontrarem com Ele – mais do que o necessário, mas sentem ainda a exigência de serem generosos.

“Estes homens ofertam a Jesus ouro – como Rei -, incenso – como Deus – e mirra – como Homem. Nós podemos ofertar ao Senhor, na missa de cada Domingo e a cada dia: o ouro do nosso trabalho, feito com esmero, de cara alegre, e na harmonia com todos os que estão ligados pelo mesmo empreendimento; o incenso da nossa oração; e a mirra dos nossos sacrifícios e cruzes de cada dia”, concluiu. (FB)

 
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