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Dia Mundial do Enfermo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 12/02/2014
 
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Redação – (Quarta-feira, 12-02-2014, Gaudium Press) – Transcrevemos artigo de Dom Remídio José Bohn, Bispo de Cachoeira do Sul(RS), sobre o dia mundial do enfermo:

Uma vida sem sofrimento é o desejo geral do ser humano.
A preservação ou a busca da saúde é o desafio da vida. Entretanto no dia a dia convivemos com situações de dor e sofrimento. Doenças e enfermidades batem em todas as casas, sem observar horário.

Experimentar nossas próprias limitações torna-nos mais humanos e, por isso mesmo, mais próximos de Deus, como Jesus revelou a São Paulo: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2 Cor 12,9). Por outro lado, a aceitação do sofrimento não pode jamais significar um conformismo masoquista diante dos problemas. Deus nos concedeu aptidões para ser empregadas na construção do mundo e na promoção do próprio ser humano.

Cabe lembrar o testemunho de Madre Tereza de Calcutá: “a maior doença hoje, não é a lepra ou a tuberculose, mas a sensação de abandono, de não ser amado.”

Com o intuito de sensibilizar-nos na solidariedade e compreender o sentido do sofrimento, foi instituído o dia Mundial do Enfermo, em 11 de Fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II, na ocasião da festa de N. Senhora de Lourdes, para cujo santuário muitos doentes se dirigem a fim de pedir a graça da saúde. Na carta de instituição, ele lembrou que a data representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.

Ele próprio, sofrendo as consequências do atentado traiçoeiro, nunca deixou de acompanhar os sofrimentos dos outros. Descreve uma experiência edificante no sofrimento: “Quem permanece por muito tempo próximo das pessoas que sofrem, conhece as angústias e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor”.

É uma verdade: os enfermos nos ensinam muitas lições de vida. Por isso, eles não são somente objeto de nossa ação pastoral. Por sua fragilidade e vulnerabilidade, devido à doença e ao sofrimento, constituem-se em sinais dos valores essenciais na nossa vida, em meio a tantas coisas supérfluas. Eles se tornam radares de alta sensibilidade. A resposta frente a esta realidade é nossa solidariedade samaritana. Quantos exemplos e testemunhos heroicos encontramos nesta área da saúde. Eles nos evangelizam.

A todos os enfermos que se encontram nos hospitais ou nas casas e também a todos os que estão a serviço deles, unindo competência técnica e profissional com a forma carinhosa e humanitária em atendê-los, envio-lhes meu fraterno abraço e elevo a Deus uma prece especial.

Dom Remídio José Bohn
Bispo de Cachoeira do Sul(RS)

 
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