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Dom Zeno Hastenteufel comenta o Segundo domingo da Quaresma
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 13/03/2014
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 13/03/2014, Gaudium Press) Dom Zeno Hastenteufel, bispo da diocese de Novo Hamburgo, no Estado do Rio Grande do Sul, em um artigo reflete sobre o Evangelho deste próximo domingo, que nos apresenta a transfiguração do Senhor, exatamente no segundo domingo da Quaresma. Ele afirma que se trata de um texto pedagógico, onde os apóstolos de Jesus aparecem como homens simples, pescadores, mercadores de peixe e um cobrador de impostos.

O prelado explica que não adiantava falar grande teologia para os apóstolos porque eles não eram capazes de compreender. Então, segundo ele, Jesus escolhe três de seus apóstolos, leva-os ao alto de uma montanha, e ali mostra claramente quem ele é. “Transfigura-se, isto é, assume um corpo glorioso, todo resplandecente, e começa a conversar com Moisés e Elias, dois personagens bíblicos, já falecidos, que representam a Lei e os Profetas”, completa o bispo.

Dom Zeno ainda salienta que, provavelmente, na hora, os apóstolos não entenderam muito bem o que estava acontecendo, mas eles gostaram, e Pedro até falou: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os encobriu com sua sombra e da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,4-5).

Com relação ao sentimento do apóstolo, o prelado enfatiza que o pobre do Pedro, nem pensou em si, se ficaria ao relento, mas era para ele uma vivência inesquecível. De acordo com o bispo, Pedro queria perpetuar esta vivência, e realmente nunca mais ele a esqueceu, pois bem mais tarde, já como primeiro papa da Igreja, ele a recorda com saudades.

“Eles perceberam que ali eles receberam um ensinamento muito especial. Nas pregações das primeiras comunidades, este fato era sempre recordado com muito destaque. Já era o Cristo glorioso que eles viram no alto do Tabor. Era já um corpo glorioso que apareceu e desapareceu. Mas, era uma visão real. Era uma experiência de Deus”, destaca.

No entanto, conforme dom Zeno, os apóstolos já estavam com uma vontade louca de contar tudo isto para os colegas que não estavam presentes, mas então veio Jesus com uma recomendação: “Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos” (Mt 17,9).

Por fim, o bispo de Novo Hamburgo ressalta que para estes três apóstolos (Pedro, Tiago e João) está ficando cada vez mais claro que ele é o Filho de Deus, o Messias prometido de todo o Antigo Testamento. Conforme dom Zeno, gradativamente, eles estão conseguindo cada vez mais respostas para as suas perguntas, mas ainda se questionam: Por que este segredo? E o que significa esta ressurreição dos mortos? Portanto, aumentam também as dúvidas.

“A estratégia de Jesus era a de se revelar aos poucos. Tudo deveria estar concluído até o dia de sua morte. Ele queria que os apóstolos entendessem tudo a partir da ressurreição. É por isso, que ele manda fazer aquele sigilo até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos. Assim Ele viria libertar toda a humanidade. Nós fomos libertados”, conclui. (FB)

 
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