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Quatro erros comuns dos católicos que podem se tornar motivo de escândalo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/04/2014
 
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Redação (Sexta-feira, 11-04-2014, Gaudium Press) Em meio ao compromisso da Igreja pela Nova Evangelização, cada vez mais necessária em uma cultura cada vez mais distante de Deus, os católicos podem fazer muito (ou deixar de fazer) com o seu testemunho diário. O autor Brantly Millegan, editor assistente da plataforma Aleteia, propôs uma lista de quatro defeitos com os quais poderíamos ser motivo de escândalo para os demais nas simples coisas de nossa vida cotidiana. “Podemos fazer melhor”, incentivou Millegan. “Temos a plenitude do Evangelho de Jesus Cristo e pleno acesso à sua graça infinita.”

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A reflexão do autor não propõe uma crítica geral ou sistemática aos católicos, mas mostra aspectos nos quais individualmente os fiéis podem não viver adequadamente sua Fé. Estes defeitos dariam uma ideia errada da Fé para os não-católicos, “proporcionando-lhes razões fáceis para não levar a sério o catolicismo”.

Jesus no centro da vida

O primeiro dos defeitos é não falar suficientemente de Jesus. Claro, isto não tem nada a ver com a doutrina da Igreja: “Jesus é o centro absoluto da Fé Católica, o início e o fim de tudo”, explicou Millegan. “Está representado na Cruz, no centro e na frente da maioria dos templos católicos, é o seu Evangelho que temos o dever de levar aos confins da terra e Ele se faz presente de uma forma misteriosa sobre o altar em cada Eucaristia”.catolicos_2.jpg

Mas os católicos podem facilmente ignorar a figura de Cristo e acabar focando suas conversas espirituais e religiosas sobre questões importantes, mas que não se dirijam diretamente para Jesus, a ponto de quase não mencioná-lo. Neste sentido, os não-católicos podem chegar a se confundir-se e “têm o direito de escandalizar-se por isso”. A solução não é reagir ao extremo, mas simplesmente “manter a ordem correta das coisas. Os católicos devem seguir a doutrina de sua própria Igreja e colocar Jesus em primeiro lugar”, propôs Millegan.

Uma segunda fonte de escândalo, comentou, é a negligência de muitos fiéis no conhecimento das Sagradas Escrituras. Citando São Jerônimo, que por sua vez é citado pelo Concílio Vaticano II: “A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo”. Neste ponto, a doutrina da Igreja é igualmente clara, explicou o autor: “A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada e determinante em tudo o que ensina”, pela qual é uma fonte essencial para conhecer o caminho da salvação. “Os católicos têm a Bíblia e são motivados a lê-la, mas a maioria não faz isso”, alertou.

Testemunha crível

A terceira fonte de escândalo para os não-católicos poderia parecer confusa: não contradizê-los na defesa da doutrina. Embora muitas pessoas não tentem “impôr” o seu ponto de vista ou se mostrem abertas a outras perspectivas a favor do diálogo, na realidade, esta atitude pode ser exatamente o oposto do que eles esperam de uma pessoa de Fé. “Por que eles deveriam levar a sério a doutrina católica se parece que os próprios católicos não levam a sério?”, questionou o autor.

Este aspecto não se limita aos conteúdos da doutrina, mas ao devido respeito das autoridades eclesiásticas, afirmou Millegan. A figura do Bispo, comprometida com Deus na sagrada tarefa de cuidar e ensinar a Fé, oferece uma verdadeira solução para a confusão e a falta de unidade presente fora da Igreja. No entanto, esse testemunho é afetado pela dissidência e falta de obediência que desafortunadamente são tolerados por muitos crentes.

Finalmente, a causa mais comum de lesão para aqueles que não conhecem ou se distanciaram da Fé é não praticar as verdades que a Igreja ensina e ordena. “Ninguém consegue ser hipócrita”, expressou Millegan. “Esta mensagem não é revolucionária, mas nós, os católicos podemos sempre lembrar”. A realidade do pecado está sempre presente e não é exclusiva dos crentes, mas “pelo menos estamos tentando? Nossa Fé faz alguma diferença?”.

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“Seria desnecessário recordar que a Igreja tem posições morais contraculturais”, comentou o autor. “Mas o seu testemunho é muito reduzido quando os católicos não parecem estar tentando vivê-las”. Isso torna difícil para inspirar os não-católicos ao grau heroico das virtudes que exige a Igreja de forma universal. Neste sentido, Millegan assinala que a Igreja precisa de uma reforma. “A reforma real, do tipo da qual os Santos foram modelos, no qual renovemos nossa dedicação com a Fé Católica”.

É através do testemunho coerente e comprometido como os fiéis “podemos de forma mais efetiva cumprir o mandato de Cristo e o primeiro objetivo da existência da Igreja: para levar o Evangelho da salvação a todo o mundo”, concluiu o editor. (GPE/EPC)

 
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