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A cavalo e com trajes medievais, cavaleiros poloneses viajarão para a canonização de João Paulo II
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 14/04/2014
 
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Bratian – Polônia (Segunda-feira, 14-04-2014, Gaudium Press) Uma exigente e chamativa peregrinação a partir da Polônia até a Cidade do Vaticano será realizada no dia 19 de abril. Um grupo de cavaleiros da Irmandade de Bratian, grupo com sede na região norte da Polônia de Varmia e Masuria, viajarão a cavalo até Roma para participar da Missa de canonizacao_de_joao_paulo_ii.jpgCanonização dos Beato João Paulo II e João XXIII. A comitiva partirá no dia 19 de abril e deve cobrir uma distância de cerca de 300 quilômetros por dia para chegar no dia 25 ou 26 na Cidade Eterna.

Um dos aspectos mais notáveis da iniciativa é que, além das duras condições da viagem, os ginetes vestirão trajes tradicionais de épocas passadas, que incluem as armaduras dos cavaleiros medievais, assim como os uniformes dos hussardos e ulanos. Isto com o fim de destacar a história da região, já que o grupo já estava preparando uma peregrinação a Roma para comemorar os 800 anos do Batismo dos povos prussianos à Fé cristã, o que ocorreu em 1214 ou 1215. O anúncio da data da canonização acelerou os planos do grupo e deu um significado especial para a iniciativa.

A comitiva composta por nove cavaleiros e seus cavalos, além de uma equipe técnica de seis pessoas que contam com reboques especiais para animais, planeja partir de Bratian e tomar uma rota através de Czestochowa, Bratislava, Treviso, Ravenna, Assis e finalmente Roma. “O importante para nós é sobretudo a comodidade e a segurança dos cavalos”, explicou Andrzej Andrzejewski, organizador da expedição. “É óbvio que eles não vão para as estradas principais”, afirmou, explicando que tomarão vias menos frequentadas e onde haja disponibilidade de pastos para que os animais resistam aos rigores da viagem. “Um homem pode dirigir ou até mesmo dormir em um carro, mas os cavalos têm que ter condições adequadas”, destacou.

A viagem que realizarão os Cavaleiros é semelhante à feita por dois dos governantes prussianos há 800 anos, que aceitaram o conselho do Bispo Cisterciense que os batizou e acudiram ao Papa Inocêncio II para certificar a adoção do cristianismo por parte de seus povos. O Pontífice recebeu sua visita e emitiu a bula papal “Terra Lubavia” em 1216 para registrar este fato. (GPE/EPC)

 
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