Rio de Janeiro (Segunda-feira, 14-04-2014, Gaudium Press) As celebrações do Domingo de Ramos movimentaram a Igreja pelo Brasil. Em diversos Estados, não faltaram demonstrações de louvor e reflexão para o início da Semana Santa por parte dos fiéis.
Bispo Auxiliar Dom Pedro Cunha Cruz acolhe fiéis na Catedral do Rio de Janeiro | Foto: Arquidiocese do Rio de Janeiro |
No Rio de Janeiro, a Missa, presidida pelo Bispo Auxiliar Dom Pedro Cunha Cruz, na Catedral de São Sebastião, iniciou-se com a bênção dos ramos em frente à igreja. Logo depois, houve a procissão até o interior da Igreja.
Antes de conceder a bênção dos ramos, Dom Pedro ressaltou a importância das cinco semanas da Quaresma como tempo de preparação dos fiéis.
“O Senhor nos proporcionou nesses dias um tempo para revisarmos a nossa comunhão com Ele, com os irmãos e conosco. Certamente cada um tomou bons propósitos no curso espiritual dessa Quaresma”, afirmou.
Após fazer a leitura do Evangelho segundo São Mateus (Mt 26,14-27,66), que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, o Bispo Auxiliar explicou aos fiéis que “hoje somos convidados a entrar nessa nova Jerusalém com Jesus Cristo, para celebrar com ele a sua páscoa, que é a nossa páscoa. Que é a paixão, mas é também a vitória sobre o pecado e a morte”.
“Entrar em Jerusalém significa banquetear com o senhor, ou seja, aquilo que vamos celebrar na Páscoa do Senhor Jesus”, Dom Pedro Cunha Cruz | Foto: Arquidiocese do Rio de Janeiro |
“Entrar em Jerusalém significa banquetear com o senhor, ou seja, aquilo que vamos celebrar na Páscoa do Senhor Jesus. Hoje estamos entrando nessa grande semana, a semana das semanas, para a qual toda a nossa vida se direciona”, destacou.
A seguir, Dom Pedro comentou que “o conteúdo das leituras bíblicas deste domingo diz respeito à missão do servo sofredor” e descreveu os sinais da misericórdia e do amor de Deus expressos na figura do Servo Sofredor, identificado pela comunidade cristã como o Cristo que assume as dores e pecados do homem e que, doando a sua vida, traz a redenção à humanidade.
“Jesus é o servo de Deus, porque por excelência é o servo sofredor”, completou.
Mas, continuou, “mesmo abandonado pelo seu grupo, permanece fiel e em comunhão com Deus, fiel à missão que Deus lhe concedeu”.
Segundo Dom Pedro, “toda a vida de Jesus é movida pela escuta de Deus, escuta que fez com que ele não esmorecesse diante da traição, do sofrimento e da morte”.
O prelado explicou ainda que, neste Domingo de Ramos, aprendemos a acolher os sinais dos desígnios de Deus na história, bem como contemplar e detectar a presença de sua Graça em nossas vidas. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro