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Casal francês explica porque o Beato João Paulo II era o Papa da Família
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/04/2014
 
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Paris – França (Quarta-feira, 16-04-2014, Gaudium Press) Nas semanas que antecedem a canonização do Beato João Paulo II -que será realizada de maneira simultânea com a do Beato João XXIII- numerosas testemunhas próximas de sua vida e seu pontificado tem apresentado as muitas facetas da sua santidade. A plataforma Aleteia conversou com um casal membro do Pontifício Conselho para a Família, que relataram as suas próprias experiências do compromisso e afeto do Pontífice polonês às famílias, que para eles se resume em considerá-lo “não só como um santo, mas um mártir, que derramou o seu sangue pela família”.beato_joao_paulo_ii.jpg

Esta expressão representa um fato pouco conhecido: “Ele selou com o seu sangue a criação do Conselho Pontifício para a Família, instituído no dia em que tentaram assassiná-lo na Praça de São Pedro (13 de Maio 1981)”, relatou o casal. Apesar do fato não ter nenhuma relação material com o ataque, expressa o oferecimento que o Beato fez a Deus em benefício da instituição base da sociedade. “Em 1994, ano da família, depois de uma estadia de várias semanas no hospital, o mesmo disse que o Papa teve que sofrer porque a família era ameaçada e atacada”.

A família, fundamental no pontificado

O Beato João Paulo II manifestou de maneira constante uma especial dedicação a este tema. “Durante 25 anos, falava incessantemente da família!”, recordaram os Meyer. “Também escreveu muito: a Exortação Apostólica ‘Familiaris Consortio’, a Encíclica ‘Evangelium Vitae’, várias cartas como a sua ‘Carta às Famílias’ de 1994”. O casal também destacou sua grande contribuição para a teologia do corpo e da sexualidade humana, que para eles não tem precedentes, assim como a própria criação do Conselho Pontifício para a Família, o Instituto João Paulo II para a Família, o primeiro Sínodo sobre a família e os Encontros Mundiais das Famílias. “Sua contribuição é imensa”, afirmaram.

“Lhe encantava aproximar-se das famílias, recriar um ambiente familiar que lhe rodeasse”, recordaram aos membros do Pontifício Conselho. “A cada verão, recebia algumas famílias em Castel Gandolfo. Tivemos a graça de ser parte disso: fazíamos vigílias, cantávamos, falávamos sobre tudo… Ele levantava questões, se preocupava com as crianças, por cada uma. Ele gostava desta intimidade natural e alegre”. Na verdade, foi o primeiro Pontífice a convocar os casais como apoio para os temas pastorais analisados no Sínodo da Família em 1980. Também nomeou 20 casais membros do Conselho Pontifício para a Família provenientes de todo o mundo e, de acordo os Meyer, este exemplo foi posteriormente seguido por várias igrejas locais.

O Beato incentivou a vocação à santidade das famílias, apesar das condições cada vez mais difíceis em um ambiente muitas vezes contrário. “O próprio Evangelho, por outra parte, não só o da família, é exigente!”, comentou o casal. Para o Papa, “é na família onde cada pessoa se realiza e santifica por meio do dom e da comunhão”. O Beato recordou o caráter de “Igreja doméstica” das famílias, termo que usou amplamente. “Isto demonstra a importância do sacramento do matrimônio, que identifica a união do casal com a de Cristo com a Igreja; e da grandeza da família, que é derivada deste sacramento”.

Finalmente, o casal Meyer expressou que poderia não ser uma coincidência que a canonização do Beato João Paulo II ocorra no mesmo ano em que se convoque um Sínodo especial para a família. “Este Sínodo poderá explorar a imensa contribuição deste Papa que Deus escolheu -é a nossa convicção- porque ele era apaixonado pela família”, concluíram. (GPE/EPC)

 
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