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“Graças a ressurreição todas as verdades da fé encontram sua confirmação e prova definitiva”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/04/2014
 
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Londrina – Paraná (Terça-Feira, 22/04/2014, Gaudium Press) Dom Orlando Brandes, arcebispo da arquidiocese de Londrina, no Paraná, escreveu um recente artigo sobre a Ressurreição de Jesus. No início do texto, o prelado afirma que a ressurreição é a verdade culminante da fé cristã, a verdade central do cristianismo. Para ele, tudo aconteceu “segundo as Escrituras”, ou seja, a ressurreição é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus.

De acordo com o arcebispo, a noite da Páscoa é também uma Noite Feliz, pois sem a ressurreição desmorona o cristianismo. “Graças a ela todas as verdades da fé encontram sua confirmação e prova definitiva. Confirma-se a divindade de Jesus”, destaca dom Orlando, que ainda ressalta que não é fácil acreditar na ressurreição. Ele recorda que até os discípulos tiveram dificuldades, e Jesus chegou a censurar a incredulidade deles.

“Tudo isso comprova que a ressurreição é um fato novo, um acontecimento inédito, a maior e a mais surpreendente notícia. Tudo depende da ressurreição: Jesus, o Evangelho, a Igreja, a verdade, o bem, a esperança, o futuro. Sem ela tudo se espatifa, fracassa, desaparece. A humanidade sempre se perguntou sobre o após-morte. Jesus ressuscitado é a resposta. Assim, não caímos no absurdo, no nada, no vazio, nem somos coagidos a seguir a filosofia da reencarnação”, completa.

Outra questão refletida pelo prelado é que graças à ressurreição falamos da vida após a morte, da visão da face de Deus, da glória que nos espera, do céu e da plenitude da vida. Ele salienta que todas as coisas participarão da glória de Deus e assim a criação chega ao máximo da sua evolução chega à cristificação.

“Tudo seria vão, inútil e lastimável afirma o Apóstolo Paulo sem a ressurreição. A vida seria apenas uma diversão que acabaria em náusea. Graças à ressurreição a vida não é tirada, mas, transformada e o corpo ressuscita incorruptível, glorioso, espiritual, com a matéria espiritualizada, transformada, glorificada.”

Ainda segundo dom Orlando, crer na ressurreição significa: crer no triunfo da verdade, na invencibilidade do bem, na imortalidade do amor, na continuidade da vida, na coroação do sofrimento, na superação do vazio, na plenificação da humanidade. Citando Santo Tomás de Aquino, o arcebispo lembra que ele descreveu a vida eterna como: inefável convívio com Deus e com todos os eleitos; luz verdadeira que tudo esclarece; plena saciedade dos desejos e esperanças do ser humano; eterna alegria que ninguém pode tirar; ventura completa.

“Olho algum viu o que Deus preparou para os que nele creem e esperam. Eis a felicidade perfeita que chamamos céu. Com um gesto de amor, um sorriso, um elogio, uma atitude em favor da vida e do bem, somos testemunhas da ressurreição”, avalia.

Além disso, enfatiza o prelado, a Páscoa de 2014 é marcada pela Campanha da Fraternidade, pela canonização de São José de Anchieta, dos beatos João Paulo II e João XXIII, e pela assembleia da CNBB, no Santuário de Aparecida, para contemplar a renovação da paróquia “comunidade de comunidades”. Ele ressalta que a ressurreição de Jesus é a maior alegria, maior festa e maior verdade dos cristãos que reforça a alegria do Evangelho, a alegria da evangelização, e faz brilhar no rosto da Igreja o esplendor irradiante da luz de Jesus ressuscitado.

Por fim, dom Orlando explica que o sábado tem na tradição veterotestamentária uma importância decisiva para os judeus, sendo evidente que só um acontecimento de grande poder podia provocar a renúncia ao sábado e a sua substituição pelo primeiro dia da semana. Conforme ele, só um acontecimento com força poderosa podia mudar a centralidade do sábado: este acontecimento foi a ressurreição do Senhor.

Para o arcebispo, desde os primórdios da comunidade primitiva a celebração do Dia do Senhor é uma das provas mais fortes de que em tal dia sucedeu algo extraordinário: a descoberta do sepulcro vazio e o encontro com o Senhor ressuscitado.

“A ressurreição foi uma viagem decisiva depois da catástrofe da cruz. Em cada domingo professamos e confessamos nossa fé na ressurreição do Senhor. Os cristãos deveriam respeitar o domingo com tanto ou mais zelo que os judeus respeitam o sábado, e os islamitas a sexta-feira”, conclui. (FB)

 
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