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Médico fala sobre o atentado que João Paulo II sofreu em 1981
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 24/04/2014
 
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Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 24-04-2014, Gaudium Press) Encarregado de supervisionar a operação que salvou a vida do Papa João Paulo II, após ele ter sofrido o atentado, em 1981, no Hospital Gemelli, além de tê-lo acompanhado em suas duas últimas passagens, no ano de 2005, Rodolfo Proietti afirmou que o Santo Padre, na época, havia recuperado sua forma física quase perfeitamente.

“Lembro-me que ele sempre dizia aos médicos: ‘eu confio a sua competência e na providência divina'”, contou.

Rodolfo afirmou na reportagem da Rome Reports que era mais difícil tratar João Paulo II como mais um paciente, “porque ele queria saber exatamente de tudo. O por que, como, por que dessa forma e queria dizer suas últimas palavras”.

O médico explicou ainda que uma das decisões mais difíceis a serem tomadas foi a de realizar a traqueotomia.

“O fonoaudiólogo disse: ‘olha, uma pequena intervenção de Santidade’. E ele disse: ‘É para você que faz isso, não para mim que estou sofrendo’. E depois, nos perguntou se poderíamos falar de novo.

Com a traqueostomia, você pode falar, mas ali o problema era diferente. Foi uma intervenção paliativa, porque, no final, ele não teria forças para falar.”

Rodolfo Proietti comentou a sua equipe médica que o Santo Padre foi um exemplo de força de vontade e determinação. Para ele, sua voz era um instrumento de trabalho fundamental, porque permitia o Pontífice comunicar sua missão e sair ao encontro dos demais. Objetivo este que cumpriu até o último momento. (LMI)

 
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