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“Ninguém ama o que não conhece”, diz o Bispo de Frederico Westphalen
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/05/2014
 
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Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 22/05/2014, Gaudium Press) O Bispo da Diocese gaúcha de Frederico Westphalen, Dom Antônio Carlos Rossi Keller, afirmou em seu mais recente artigo que a terra inteira aclamará o Senhor quando verdadeiramente o conhecer e amar. Para ele, ninguém ama o que não conhece, e para que este conhecimento seja possível é preciso que alguém o anuncie.

De acordo com o Prelado, este anúncio deve ser concretizado com a vivência do cumprimento generoso e integral da vontade de Deus, nosso Pai, e que se encontra expressa nos seus mandamentos. Dom Antônio recorda ainda que, após o martírio de Estevão, os cristãos de Jerusalém, sobretudo os de origem helenista, foram perseguidos, e a maioria fugiu para o norte de Israel. Ele salienta que o ardor apostólico, que tinham dentro de si, levou-os a anunciar, com entusiasmo, o Evangelho aos povos que encontraram.

“Filipe, foi para a Samaria, onde as multidões, ao escutarem as suas palavras, abraçaram a fé, com alegria. Perante aqueles que porventura se mostrassem contrários, São Pedro, no texto da 2ª leitura da Missa do próximo domingo, recomendou brandura e respeito. Eis o que nos compete também fazer em igualdade de circunstâncias. Como os primeiros cristãos, também nós, devemos nos sentir impelidos pelo desejo de anunciar a Boa Nova que é o Evangelho, àqueles que ainda a desconhecem. E são tantos! Como é urgente uma Nova Evangelização”, avalia.

Outro aspecto mencionado pelo Bispo, é que só a aceitação do anúncio de Jesus ressuscitado dá sentido e alegria à vida e tranquilidade ao viver dos homens. Para o Prelado, tão extraordinário e importantíssimo empreendimento, deverá concretizar-se, com o testemunho das nossas vidas. Ele acredita que esta meta, tão desejada, será atingida na medida em que alegre e integralmente cumprirmos os mandamentos da Lei de Deus, como Jesus nos indica no Evangelho da Missa de domingo: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”, “Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente me ama” e “Não são os que dizem Senhor que entram no Reino, mas os que fazem a vontade de meu Pai”.

Dom Antônio explica que ninguém será instrumento de evangelização se não estiver evangelizado, se não se sentir amado por Deus e não corresponder ao seu Amor. Além disso, ele lembra que as infidelidades, imoralidades, divórcios, mortes, guerras, infanticídios e todas as atrocidades e retrocessos sociais, causadores de tanto sofrimento e lágrimas, são consequência lógica do seguimento de caminhos errados, isto é, contrários aos mandamentos libertadores de Deus.

“Como corremos o risco de também cometer desvios tão perniciosos, precisamos muito da ação do Divino Espírito Santo, o Defensor, o Espírito da Verdade, que o Senhor promete e a todos quer enviar. A Sua vinda, será uma realidade, na medida em que houver capacidade para o receber. Tal capacidade só poderá existir num coração humilde, sincero, verdadeiro, desprendido de honras e vaidades terrenas, isto é, desapegado das coisas mesquinhas deste mundo, mas cheio de fé e amor ao Senhor, voltado para os reais valores do Evangelho”, enfatiza.

Por fim, o Bispo destaca que foi e é assim o coração imaculado da Mãe de Deus, Maria Santíssima, que se confessou sinceramente, serva humilde e escrava do Senhor. Conforme ele, só com um coração semelhante ao de Nossa Senhora, há lugar para Deus e compreensão para aceitar, com entusiasmo e amor, a vontade do Pai, em quem verdadeiramente se confia e se sabe que se depende.

“A Nova Evangelização, tão insistentemente recomendada pelo saudoso São João Paulo II, passa pelo testemunho do cumprimento integral e alegre dos mandamentos do Senhor. Todos eles são expressão do amor de Deus pelos homens e o seu cumprimento comprova a verdadeira correspondência a esse Amor. ‘Olhai, como eles se amam’, diziam os pagãos dos primeiros cristãos. E esta vivência atraía-os para o seio da Igreja”, conclui. (FB)

 
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