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Fuga do cotidiano
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 03/06/2014
 
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Redação (Terça-feira, 03-06-2014, Gaudium Press) A boa música nos inspira e deixa-nos mais leves e despreocupados de tudo aquilo que temos de obrigação de fazer enquanto pertencemos ao mundo onde a sociedade é dominada pelo imediatismo.

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III Encontro Internacional de Música Antiga promovido pela Escola de Música
do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim) | Foto: Luciana Oliveira

Para fugir um pouco deste clima cotidiano, nesta última sexta-feira, 30, após um dia como outro na redação, fazendo matérias para o portal, decidi acompanhar meu colega e amigo junto com sua esposa a um concerto que acontecia na Igreja São Luís Gonzaga, situada na Avenida Paulista, um dos cartões postais da cidade mais movimentada do Brasil.

Era o III Encontro Internacional de Música Antiga, promovido pela Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim), que acolhia os interessados e admiradores da música antiga.

Ao chegar na igreja jesuíta, deparei-me com a arquitetura do lugar. Tudo levava a crer que viveria uma noite agradável e longe dos meus problemas do cotidiano.

Ao adentrar na igreja, sentei-me junto com meus amigos em um dos lugares que nós havíamos escolhido. Lá, eu podia ter uma visão privilegiada de tudo aquilo que estava acontecendo.

Em poucos minutos, os músicos entram na Igreja ao som das palmas do público que comparecera para ver um espetáculo musical.

Logo no início do concerto, meus ouvidos foram agraciados com a ternura emitida dos instrumentos musicais que entoavam cânticos de musicistas de renome mundial, tais como Jean Marie Leclair, Johann David Heinichen e Georg Friederic Haendel.

Após o final daquela noite, sentia-me mais alegre, leve e despreocupado. Em paz, diria assim. Parecia que todos aqueles problemas que possuía tinham ido embora. Meu corpo, minha mente e meu pensamento estavam mais soltos. Relaxei-me e aproveitei ao máximo aquela noite. Não haveria nada que pudesse estragar aquele momento que estava vivendo ao lado dos meus amigos.

Sabe, por alguns instantes, foi tão bom saber que havia um momento de fuga para deixar-me levar pelas melodias barrocas, bem como aproveitar o tempo livre para conhecer um pouco mais de arte e cultura que tanto fazem bem para a alma e o corpo.

Por Leandro Massoni Ilhéu

 
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