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Papa Francisco em Campobasso: a caridade é a via mestra da evangelização
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 07/07/2014
 
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Campobasso – Itália (Segunda-feira, 07-07-2014, Gaudium Press) – o último sábado, em uma passagem da homilia da missa celebrada no estádio Romagnoli, de Campobasso, com a presença de 20 mil fiéis em seu interior e com mais de 80 mil nos arredores, o Papa Francisco reiterou que é preciso difundir a cultura da solidariedade, sobretudo diante das situações de precariedade material. Para o Pontífice, a Igreja deve estar sempre na linha de frente no testemunho da caridade.

A partir do texto litúrgico extraído do Livro da Sabedoria o Santo Padre acentuou que o Senhor não é neutro, mas com a Sua sabedoria “se coloca da parte das pessoas frágeis, das pessoas discriminadas e oprimidas que se abandonam confiantemente a Ele”.

Ele fez notar que a experiência de Jacó e de José, narrada no Antigo Testamento, mostra dois aspectos essenciais da vida da Igreja: a Igreja é um povo que serve a Deus e a Igreja é um povo que vive na liberdade que o Senhor lhe concede:

“Somos um povo que serve a Deus. O serviço a Deus se realiza de vários modos, em particular na oração e na adoração, no anúncio do Evangelho e no testemunho da caridade. E sempre o ícone da Igreja é a Virgem Maria, a Serva do Senhor.”

Após a anunciação do Anjo e após a concepção do Senhor, o Santo Padre afirmou: “Maria partiu às pressas para ir ajudar a anciã parente Isabel. E assim mostra que o caminho privilegiado para servir a Deus é servir aos irmãos que precisam”.

“Na escola da Mãe, a Igreja aprende a tornar-se, todos os dias, “serva do Senhor”, a estar pronta a partir para ir ao encontro das situações de maior necessidade, a ser solícita para com os pequenos e os excluídos.”

Todos somos chamados a viver “o serviço da caridade” nas realidades ordinárias, na família, na paróquia, no trabalho, salientou o Papa:

“O testemunho da caridade é a via mestra da evangelização. Nisso a Igreja sempre esteve na ‘linha de frente’, presença materna e fraterna que partilha as dificuldades do povo. Desse modo, a comunidade cristã busca infundir na sociedade aquele ‘suplemento de alma’ que permite olhar além e ter esperança.”

Ele incentivou os fiéis a “perseverarem neste caminho, servindo a Deus no serviço aos irmãos, e difundindo, em todos os lugares, a cultura da solidariedade”.

“É preciso colocar a dignidade da pessoa humana no centro de toda perspectiva e de toda ação. Os outros interesses, mesmo que legítimos, são secundários.” No centro, explicou, “está a dignidade da pessoa humana”, “porque a pessoa humana é imagem de Deus”.

Continuando, ensinou: “a Igreja é o povo que serve ao Senhor”. A verdadeira liberdade é dada sempre pelo Senhor: em primeiro lugar, “a libertação do pecado, do egoísmo em todas as suas formas. A liberdade de doar-se e de fazê-lo com alegria, como a Virgem de Nazaré que é livre de si mesma”.

O Senhor, reiterou, nos liberta “do medo, do vazio interior, do isolamento, dos arrependimentos, das lamentações”. Também em nossas comunidades “não faltam atitudes negativas, que tornam as pessoas autorreferenciais, preocupadas mais em se defender do que em doar-se”. Mas Cristo “nos liberta deste soturno existencial”, exortou.

“Essa é a liberdade que, com a graça de Deus, experimentamos na comunidade cristã, quando nos colocamos a serviço uns dos outros. Sem ciúmes, sem partidos, sem mexericos… Servir-nos uns aos outros, servir-nos! Então o Senhor nos liberdade de ambições e rivalidades que minam a unidade da comunhão. Liberta-nos da desconfiança, da tristeza – essa tristeza é perigosa, porque nos desanima, é perigosa, estejam atentos!”

“Por isso os discípulos, nós discípulos do Senhor, mesmo permanecendo frágeis e pecadores – todos o somos! -, somos chamados a viver com alegria e coragem a nossa fé, a comunhão com Deus e com os irmãos, a adoração a Deus e a enfrentar com fortaleza as fadigas e provações da vida.” (JSG)

Da Redação, Com informações Rádio Vaticana

 
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