Varsóvia – Polônia (Sexta-feira, 18-07-2014, Gaudium Press) O mosteiro da Santa Cruz na chamada Montanha Calva, a uns 60 quilômetros de Sandomierz (Polônia), tem uma história de mais de mil anos. Neste lugar se veneram alguns fragmentos da Santa Cruz trazidos pelos monges Beneditinos em sua etapa fundacional e a Basílica tem uma grande importância para a Igreja e para a história da Polônia. No entanto, este Santuário foi demolido e reedificado em várias ocasiões ao longo da história e parcialmente destruído em 1914 pelo exército austríaco durante a Primeira Guerra Mundial. Desde então se trabalha para devolver-lhe o esplendor original, mas um notável elemento ainda faltava na Basílica: uma bela torre barroca que dominava a silhueta do mosteiro. A torre foi finalmente reconstruída e a bela cúpula de bronze coroou finalmente o templo no dia 16 julho.
A cúpula, de 17 metros de altura e 18 toneladas de peso, tem uma estrutura de madeira e uma cobertura em bronze e teve que ser levantada com a ajuda de uma grua especial. A torre foi desenhada com base em gravuras antigas e fotografia e requereu o uso de 660 toneladas de pedra e 30 toneladas de aço. A cúpula, ao ocupar finalmente seu lugar original devolveu a majestosidade ao mosteiro e se converte em símbolo do grande trabalho de restauração realizado na Basílica, justo um século depois do ataque.
“A torre reconstruída se eleva sobre os edifícios do mosteiro e é, sem dúvida, a culminação do trabalho associado à revitalização de todo o complexo do mosteiro, que durará por muitos anos”, expôs a agência KAI o Reitor ad Basílica, Padre Dariusz Malajka. “Desde o princípio, quando em 1936 os Missionários Oblatos de Maria Imaculada, custódios atuais da ermita, se encarregaram da Santa Cruz, com maior ou menor intensidade se levaram a cabo trabalhos para restaurar a antiga glória do Santuário”.
A reconstrução da torre, que teve um custo próximo aos 7,5 milhões de dólares, foi possível graças a um convênio com a União Europeia e os Missionários Oblatos. A congregação religiosa dispôs a venda de louças comemorativas de mármore que são instaladas no interior da torre com o nome dos doadores e a recepção de contribuições voluntárias em uma conta bancária. Os benfeitores são encomendados na Eucaristia das 11h30 do primeiro domingo de cada mês. (GPE/EPC)