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“Não deixemos de praticar o bem”, afirma o Bispo de Cachoeira do Sul
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 21/07/2014
 
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Cachoeira do Sul – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 21/07/2014, Gaudium Press) Dom Remidio José Bohn, Bispo da Diocese de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, escreveu o artigo “A paciência do amigo” sobre os ensinamentos de Jesus por meio de parábolas. No texto, ele afirma que o Mestre dá continuidade à sua Catequese a respeito do Reino do Céu, falando em parábolas (Mt 13, 24-43), onde cada uma delas quer evidenciar um aspecto do dinamismo do Reino de Deus.

Segundo o Prelado, a parábola do “trigo e do joio” nos chama à paciência e ao discernimento; a da “semente de mostarda” (pequena semente) nos ensina a confiança nos meios aparentemente pequenos e frágeis e mostra a vitalidade do Reino que cresce e produz muitos frutos; e a parábola do “fermento” nos interpela ao engajamento lúcido e transformador para levedar uma sociedade necessitada de vida nova.

“Aprendemos da ação silenciosa, escondida e demorada do fermento que a cozinheira mistura à farinha, que precisa entrar em contato e perder-se na farinha para ser eficaz”, explica.

Para Dom Bohn, Deus não tem pressa em fazer justiça eliminando os maus e promovendo os bons. Conforme ele, bem e mal, fé e incredulidade, justiça e pecado, convivem no mundo real, e como bons operários gostaríamos de colaborar com a “limpeza” eliminando os maus para deixar os bons viver em paz. “Gostaríamos de antecipar o julgamento de Deus, mas Ele é paciente e compassivo: quer dar a todos oportunidade de conversão e de salvação”, completa.

Além disso, o Bispo salienta que o importante é que o trigo não deixe de crescer de acordo com sua natureza; embora prejudicado pela presença do joio. O prelado alerta a não deixarmos de praticar o bem, porque muita gente se especializa na prática da corrupção, no consumo da droga e da violência, no latrocínio e na infidelidade. “Precisamos ser trigo até o fim, mesmo no meio do joio. O trigo, a mostarda e o fermento não se deixam corromper. Cumprem sua missão até o fim.”

Por fim, Dom Bohn ressalta que Deus dá tempo a todos: Dos bons Ele espera que cresçam na sua santidade, pois é compassivo e paciente; dos maus, que se convertam e tenham nova Vida. Ele ainda enfatiza que Deus não quer a destruição do pecador e a segregação dos maus. “Deus é paciente e misericordioso, lento para a ira e rico de misericórdia” (Sl 85).

“Na construção do Reino, é preciso ter paciência e esperar a hora certa para a separação final na colheita. A paciência de Deus não tem fim, mas o que tem fim é o nosso tempo. E lembrando o Dia do Amigo, festejado no domingo, e sabendo que Jesus é nosso melhor Amigo, agradeçamos por sua paciência e pelos amigos que Ele nos deu”, conclui. (FB)

 
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