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Oficinas de Oração e Vida em Curitiba
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/07/2014
 
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Curitiba – Paraná (Terça-Feira, 22/07/2014, Gaudium Press) De 3 a 9 de agosto, terá início, em Curitiba e Região Metropolitana, no Estado do Paraná, as Oficinas de Oração e Vida, que consistem em um serviço de evangelização iniciado em 1984, pelo sacerdote franciscano capuchinho Ignácio Larrañaga (1928-2013). Trata-se de um serviço que tem como objetivo entregar às pessoas um método prático para aprender a orar e a viver.

De acordo com a coordenadora das Oficinas de Oração e Vida do Paraná, Vanda Maria Hansen, o ato de orar não consiste em uma reflexão intelectual, mas em um elevar a Deus a mente – atenção e emoção – e assim entrar em uma comunicação afetiva com o Senhor. Ela explica que a oficina é um serviço aberto a catequistas, agentes de pastoral, militantes de grupos eclesiais, eclesiásticos e religiosos, pessoas afastadas da Igreja, os excluídos dos sacramentos e demais interessados.

Vanda ressalta que, na prática, as oficinas acontecem duas vezes ao ano, com início na primeira semana de março e na primeira semana de agosto. São encontros semanais, com duração aproximada de duas horas cada. A atividade para adultos consta de 15 encontros; para Jovens, 10; para crianças, 10; Cursinho Bíblico, 6, e o Curso para Casais, 6 encontros semanais.

Além disso, a coordenadora salienta que a oficina é uma escola de oração, onde se aprende e se aprofunda a arte de orar, de caráter experimental e prático, desde os primeiros passos até as alturas da contemplação. É também, segundo ela, uma escola de vida, em que o participante supera passo a passo o seu mundo de angústias e tristezas, inundando-se de paz e tornando-se cada vez mais paciente, humilde, sensível e misericordioso com o programa: “O que Jesus faria em meu lugar?”.

Um terceiro aspecto mencionado por Vanda diz respeito ao fato de que a Oficina de Oração e Vida é uma escola apostólica: espera-se que a oficina seja um viveiro de vocações apostólicas, para a revitalização da nossa Igreja. “De fato, ela consegue transformar muitos participantes em apóstolos do Senhor. A atividade compromete o assistente em três dimensões: com Deus, consigo mesmo e com os demais”, completa.

Durante as oficinas são abordados os seguintes temas: o amor terno e gratuito do Pai; a fé, tendo como modelo Maria, mulher de fé; a vivência do abandono à vontade de Deus, fonte segura da paz; o perdão e a reconciliação consigo mesmo, com Deus, com os demais; o silêncio, necessário para o encontro com o Senhor e a busca do seu rosto e a intimidade com Deus através das modalidades de oração de elevação e contemplação. Haverá ainda a vivência de um grande dia de “deserto”, onde o oficinista viverá algumas horas em silêncio e solidão, em um local afastado, um encontro com o Senhor.

Por fim, a coordenadora destaca que os guias (pessoas que aplicam a oficina) divulgam o início dos grupos nas mais diversas paróquias e comunidades. Conforme ela, com o apoio e a ajuda dos párocos formam-se os grupos (de 15 a 25 pessoas) e na data marcada se inicia a oficina. A atividade pode ser realizada em salas paroquiais, salas de catequese, colégios, clubes, residências particulares, condomínios, etc. Essa reunião ocorrerá uma vez na semana durante o período determinado de cada oficina.

Círculos de Oração e Vida

Nos anos 2012 e 2013, o fundador das Oficinas de Oração e Vida, frei Ignácio Larrañaga, quis estar com todos os guias do mundo, (atualmente 15.986), distribuídos nos mais diversos países dos continentes (América, Europa, África e Ásia). A Coordenação Internacional organizou 62 semanas, chamadas “Semanas de Culminância” e nesses encontros frei Ignácio realizou o que chamou de Refundação das Oficinas de Oração e Vida.

Foram reuniões de estudo e avaliação do trabalho, muitas palestras ministradas por ele mesmo, aprofundando temas da espiritualidade das oficinas e finalizando com chave de ouro fez o lançamento dos “Círculos de Oração e Vida” – uma resposta às pessoas que ao finalizar uma oficina, querem continuar nesse caminho de espiritualidade.

De acordo com Vanda, os Círculos de Oração e Vida querem copiar, o mais fielmente possível, o estilo de vida daquelas primitivas comunidades cristãs de que nos falam os Atos dos Apóstolos. Para ela, aquelas primitivas comunidades cristãs também foram fogueiras de luz e amor na profunda noite do paganismo. “É isso que nossos Círculos querem ser, no mundo de hoje: pequenas fogueiras na noite de São João”, afirma.

Frei Ignácio faleceu no dia 28 de outubro de 2013, durante a 60ª Semana de Culminância em Guadalajara, no México. (FB)

 
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