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Depressão porque não tem o que fazer…
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/07/2014
 
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Maringá – Paraná (Terça-Feira, 22/07/2014, Gaudium Press) “Uma vida em defesa da vida.” Este é o título do mais recente artigo de Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná. O Prelado recorda que a Pastoral da Criança está celebrando 31 anos de existência no Brasil, e, com a graça de Deus, com mais de 260 mil líderes e 1 milhão e oitocentas mil crianças acompanhadas mensalmente com amor e dignidade.

De acordo com o Arcebispo, esses anos de trabalho aconteceram e acontecem porque uma mulher, inspirada por Deus, teve a iniciativa de diminuir quase totalmente a mortalidade infantil na cidade de Prudentópolis, no Paraná, através de pequenas ações, como o soro caseiro e a multimistura: Doutora Zilda Arns, vítima do terremoto no Haiti em 2008, deu a vida trabalhando pelas crianças do país mais pobre deste Continente.

“A Pastoral da Criança nasceu do coração de Deus, no coração de uma mulher. Esse fato fez e faz a diferença na defesa da vida, de milhões de crianças no mundo. Ao lado destas ações concretas surgiram outras, que vai desde o acompanhamento da mãe gestante até aos seis anos de idade. Todo o trabalho deste exército de voluntários é mantido pela mística do amor concreto, tendo como luz a palavra do Senhor”, acrescenta Dom Anuar.

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Segundo o Arcebispo, o grande e fundamental objetivo é a promoção e defesa da vida, daqueles que são mais vulneráveis no seio da família e da sociedade, e essa experiência hoje está presente em vários países da América Latina e África. Para ele, tudo o que vem de Deus floresce e dá frutos abundantes, ninguém passa necessidade, porque é feito em Deus e por Deus.

Dom Anuar destaca que, na semana passada, ele fez parte de uma missão da Pastoral da Criança, no Paraguai, acompanhando a Irmã Zenaide, religiosa cujo carisma é trabalhar com migrantes, e a senhora Danieli, leiga destinada para acompanhar a pastoral internacional. Ele explica que a missão do grupo era encontrar, animar, entusiasmar as líderes que hoje fazem a Pastoral acontecer no Paraguai, como também encontrar os bispos nas suas dioceses onde existe um bom trabalho, mas, que pode avançar mais.

“Fiquei impressionado pela coragem e dedicação daquelas mulheres simples humildes, que dão a vida, entenderam o que significa fazer pastoral e Pastoral da Criança. Em meio de tantas dificuldades e desafios, não desanimam, estão cada vez mais fortes. Fui com a missão de animar e voltei animado. Voltei com o desejo de continuar apoiando, não só aqui na nossa realidade, e sim abrindo o coração para outras realidades muito mais desafiantes que a nossa”, afirma.

O Prelado também recorda de uma religiosa brasileira que trabalha há anos no Paraguai, que disse a seguinte frase a eles: “Quando vou visitar os meus familiares em Maringá e vejo que tantas coisas são jogadas fora, eu queria ter um caminhão e trazer tudo e doar à nossa gente”.

Por fim, Dom Anuar salienta que podemos e devemos ser solidários não só com o que jogamos fora, ou gastamos inutilmente, mas dar de nós mesmos. “Quanta gente em depressão porque não tem o que fazer, ou acha que já fez tudo. Tem muita gente precisando de você e não de coisas. Levante, vá em missão. Tem pessoas que precisam de você, da sua vida, e essas pessoas podem estar do seu lado”, conclui. (FB)

 
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