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“Não deixemos que nos roubem a capacidade de amar”, diz o Arcebispo de Maringá
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 29/07/2014
 
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Maringá – Paraná (Terça-Feira, 29/07/2014, Gaudium Press) Com o título “Uma mistura de simpatias e antipatias”, Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá, no Paraná, fala em seu mais recente artigo sobre a convivência cotidiana, o fato de estarmos em permanente relacionamento com pessoas e sempre pessoas diferentes, não só no aspecto físico, mas de temperamento, caráter e educação.

Para o Prelado, nem sempre são pessoas que fazem a diferença, pelo contrário, atrapalham ou até retardam o desempenho pessoal. Ele afirma que buscar pessoas que elevam o ânimo, que transmitam simpatia, auto- estima, gosto de viver, livres de tudo e de todos, pessoas de bem com a vida, isso faz a diferença na vida de qualquer um.
“Ao mesmo tempo, que não é possível esses encontros positivos, não só evitá-los, mas principalmente não deixar que o mal humor do outro prejudique o nosso bom humor. Ser uma pessoa madura significa também estar tão seguro de si mesmo e de seus sentimentos que nada abale ou tire o equilíbrio emocional. Como é fácil perder a paciência ou ficar remoendo raivas e rancores mal resolvidos”, completa.

Dom Battisti alerta a não sermos ingênuos pensando que não existem simpatias e antipatias ao ponto de criar verdadeiras guerrinhas, não só na rua, como também dentro de casa. Vale aqui recordar uma palavra iluminadora do Papa Francisco: “Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos essa lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: ‘Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem'”.

E ainda: “Não nos cansemos de fazer o bem. Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez hoje estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: Senhor estou chateado com este, com aquele, com aquela. Peço-vos por ele e por ela. Rezar pela pessoa com que estamos irritados, é um belo passo rumo ao amor, e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno” (Papa Francisco, EA nº101).

Segundo o Arcebispo, na maioria das vezes ficamos remoendo raivas, ódios, por coisas mesquinhas, sem sentido, como por exemplo o futebol, o meu time, os meus desejos, a minha vontade de dominar, enfim as mesmices e rotinas acabam rompendo o bom relacionamento. Ele destaca que é bom lembrar sempre que não é importante ter amigos e sim cultivar as relações verdadeiras, pois diante das frustrações não resolve buscar culpados e sim a solução.

“Como tudo seria diferente, se compreendêssemos a lei do amor, do amor de Deus, e não do amor interesseiro, egoísta, só para sentir-se bem. Amor não é sentimentalismo. Amar é fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós. Antes de tudo é dar para receber, é ser feliz buscando a felicidade do outro. Precisamos voltar com mais frequência à primeira carta aos coríntios, no capítulo treze, onde o Apóstolo Paulo narra um belíssimo hino da caridade”, avalia.

Por fim, Dom Battisti diz que vivemos tempos onde esquecemos o valor das pequenas coisas, salientando que precisamos sim também buscar as grandes, mas fazendo bem as pequenas. Conforme ele, nada supera um sorriso, um aperto de mão olhando no olho, um abraço dizendo “eu te quero bem”, uma ligação no dia do aniversário, uma mensagem no Facebook, enfim nada supera os pequenos gestos carregados de simpatia, bom humor, otimismo, do ser e viver cada vez melhor.

“Lembremos sempre: ‘Os desafios existem para serem superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação, sem perder a esperança’ (Papa Francico EA nº 109). Não deixemos que ninguém nos roube a capacidade de amar no meio das simpatias e antipatias da vida”, conclui. (FB)

 
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