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Bispo francês cria lista para medir o crescimento da Fé nas Paróquias
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/08/2014
 
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Toulon – França (Sexta-feira, 22-08-2014, Gaudium Press) Uma comunidade paroquial é a expressão mais visível da Igreja, é o lugar onde se congregam diversidade de pessoas que se unem por uma mesma Fé e estão sob a guia de um sacerdote, o pároco. Mas como saber se uma paróquia está crescendo e se fortalecendo em sua Fé? 

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Há alguns anos o Bispo de Toulon (França), Dom Dominique Rey, ofereceu uma interessante lista sobre os critérios que se devem ter em conta para discernir se a paróquia está funcionando bem ou saber se está crescendo, não só em número de fiéis, mas em unidade. Compartilhamos a seguir os sete pontos apresentados pelo prelado:

1. O pastor tem capacidade de delegar, quer dizer, conta com colaboradores formados e recorre a eles. Neste sentido faz um importante esforço para formar os seus colaboradores.

2. O pastor discerne os dons dos demais e lhes faz dar fruto, perguntando-se “que dons e carismas tem minha gente?”. E com isso organiza a comunidade de acordo com os dons e capacidade de cada um.

3. A comunidade é alegre e se nota. O grupo mantém o entusiasmo. Tem capacidade de expressão alegre e foge de uma estética moralizante. A alegria e a celebração vão primeiro.

4. A comunidade muda as suas estruturas para adaptá-las ao regime de “Nova Evangelização”. O regime de “Cristandade” já passou e não tem sentido manter estruturas organizativas dessa época que não funcionam na atual.

5. A comunidade cuida da beleza e da dignidade de suas celebrações, sobretudo a Eucaristia, velando a sacralidade, a reverência e o mistério que involucra o Sacramento Eucarístico.

6. A comunidade se organiza em grupos pequenos, células e grupos de “igreja em casas”. De acordo com Dom Rey aqui está a chave do crescimento de uma comunidade paroquial, já que é nestas pequenas comunidades onde as pessoas recebem os ensinamentos e compartilham suas inquietações em matéria de Fé.

7. A comunidade irradia caridade para fora e entre os seus membros. Não basta com o serviço da Cáritas, anônimo. Deve ser uma relação entre os membros da comunidade que se conhecem e ajudam mutuamente, e isso se vê a partir de fora.

Sem culto Eucarístico a Paróquia se torna estéril

A estas pautas de Dom Rey se poderia acrescentar uma de grande importância, e é a centralidade e supremacia da Eucaristia diante de todas as atividades que se desenvolvem em uma comunidade paroquial.

Tema que se explica com grande claridade na Instrução “O Presbítero, pastor e guia da comunidade paroquial” da Congregação para o Clero: “Sem o culto eucarístico, como seu coração palpitante, a paróquia se torna estéril. A este propósito, é útil recordar a carta apostólica ‘Dies Domini’: ‘Entre as numerosas atividades que se desenvolve em uma paróquia, nenhuma é tão vital ou formativa para a comunidade como a celebração dominical do dia do Senhor e de sua Eucaristia’. Nada poderá supri-la jamais. Inclusive a liturgia da Palavra, quando é efetivamente impossível assegurar a presença dominical do sacerdote, é conveniente para manter viva a Fé, mas deve conservar sempre, como meta a que tem que tender, a de regular a celebração eucarística”. (GPE/EPC)

 
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