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Um catequista deve ser contemplativo e missionário, diz Arcebispo de Buenos Aires
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 25/08/2014
 
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Buenos Aires – Argentina (Segunda-feira, 25-08-2014, Gaudium Press) O Cardeal Mario Aurélio Poli, Arcebispo de Buenos Aires e Presidente da Comissão Episcopal de Catequese da Conferência Episcopal Argentina dirigiu uma mensagem aos catequistas em seu dia convidando-os a serem verdadeiros pedagogos no processo da transmissão na Fé.

Em sua missiva, o purpurado faz eco das palavras que pronunciou o Santo Padre Francisco durante o Congresso de Catequistas que presidiu em Roma em setembro de 2013. Naquela ocasião -como relata o Cardeal argentino- o Papa disse que “o coração do catequista vive sempre o movimento de ‘sístole e diástole'”, que não é senão a “união com Jesus e encontro com o outro (…) Me uno a Jesus e saio ao encontro com os outros (…) Se faz falta um desses movimentos, já não bate, já não pode viver”. 

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“O catequista é consciente de ter recebido um dom, o dom da Fé, e o dá como dom a outros. E isto é belo. Não fica para si seu tanto por cento! Tudo o que recebe o dá (…) É puro dom: dom recebido e dom transmitido. E o Catequista se encontra ali, nesse intercâmbio do dom”, prossegue o Cardeal.

Continuando com esta comparação que faz o Pontífice com as batidas do coração, o Arcebispo de Buenos Aires convida também aos catequistas a tomarem consciência do dom que receberam, “apelando para a imagem do ritmo cardíaco para ilustrar os dois momentos que não podem faltar na vida dos servidores do Kerigma: o contemplativo, porque se trata de um mistério ao qual temos que chegar pela via da intimidade divina, a oração pessoal, e por outro lado, o compromisso missionário, que bate em cada catequista, convidando-nos sempre a dar generosamente o que gratuitamente temos recebido”.

Neste sentido -como sublinha o Cardeal Poli- os catequistas devem ser contemplativos e missionários, sendo também os pedagogos que levam ao encontro com Jesus e transmitem a Fé, em uma ação evangelizadora que implica sair ao encontro.

“Sabemos que essa expressão tem uma direção específica: as periferias geográficas, existenciais, sociais, culturais, etc. Ao Papa lhe interessa que saiamos ao encontro dos irmãos que não conhecem a Jesus e que também necessitam da persuasiva pedagogia da catequese, sendo Ele mesmo o que os atrai”, agrega.

Ao concluir a mensagem, o Cardeal Poli dá graças a Deus pelos catequistas que na Arquidiocese de Buenos Aires “tem assumido seu ministério com alegria e não se guardam nada do dom recebido”. “Os felicito e os abençoo de coração e lhes peço que se abram com docilidade ao vento do Espírito”, finaliza. (GPE/EPC)

 
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