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Estudo mostra índices de arraigada religiosidade na Costa Rica
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 27/08/2014
 
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San José – Costa Rica (Quarta-feira, 27-08-2014, Gaudium Press) O arraigado caráter cristão da Costa Rica foi ratificado por um estudo recente destacado pelo informativo ‘Religión em Libertad’: por volta de 85% dos cidadãos entrevistados reporta que reza, sete de cada 10 se declara católico e apenas 4,3% afirma não ter uma religião. O estudo, adiantado pela Dra. Laura Fuentes, concorda em algumas análises com a posição dos Bispos latino-americanos e do Caribe reunidos em Aparecida, em 2007.

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O método do estudo, baseado majoritariamente em entrevistas telefônicas e um número de entrevistas em profundidade, apresenta segundo o informativo algumas limitações, sem embargo os resultados parciais que foi dados a conhecer mostram aspectos de interesse para a avaliação da idade religiosa do país. As respostas dadas pelos entrevistados confirmam o caráter quase totalmente cristão do país com uma elevada porcentagem de católicos (cerca de 70%) e 25,3% de cristãos não católicos. 4,3% declarou não estar afiliado a nenhuma religião, mas que se ofereça um dado específico sobre que parte desta pequena porcentagem considera que Deus não existe.

Costa Rica é um dos poucos países que ainda conservam a declaração da Igreja Católica como a religião oficial na Constituição do País. Apesar da influência de outros países que promovem uma forte separação entre Igreja e Estado, mas apenas 25,3% dos cidadãos estudados manifestaram seu desejo da dita separação. 47,4% afirmou que o Estado deve colaborar ativamente nos projetos sociais das instituições religiosas.

Sobre o nível de compromisso dos crentes, o estudo afirma que os católicos praticantes corresponderiam a 42% do total, enquanto que as pessoas que deixaram a prática da Fé “não parecem estar no caminho do abandono do catolicismo”, nem “no ponto da conversão até outra Fé”, segundo a Dra. Fuentes. Em seu lugar, identificou aos distanciados como pessoas que parecem “decepcionadas” ou aborrecidas, que é a característica observada por outros crentes não católicos não praticantes. Para a investigadora, “a posição em que eles persistem é uma posição de elaboração individual, também passa pelo distanciamento da comunidade católica”.

Esta apreciação se identifica com o expressado com os Bispos no Documento de Aparecida. Os que se distanciam da vivência da Fé, afirmam, não o fazem pelo que creem, mas principalmente “pelo que eles vivem; não por razões doutrinais, mas vivenciais”. Por este motivo, propuseram uma aproximação pastoral a estas pessoas, o reforço do testemunho de vida dos crentes, o fomento da fraternidade nas comunidades, a formação profunda na Fé e a palavra e o compromisso missionário de toda a comunidade. (GPE/EPC)

 
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