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Catequistas e Ministros da Eucaristia: “abnegados trabalhadores na vinha do Senhor”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/08/2014
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 28/08/2014, Gaudium Press) Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, em recente artigo faz uma reflexão sobre a vocação do Catequista e os Ministros da Eucaristia. Ele afirma que como neste ano, o mês de agosto tem um quinto domingo, a Igreja costuma chamá-lo de Dia do Catequista.

No entanto, o Prelado destaca que, na sua região, neste domingo, haverá o Congresso Diocesano dos Ministros Extraordinários da Eucaristia, além de uma Santa Missa com o mandato de 110 novos Ministros da Eucaristia. Ele explica que tomou a iniciativa de chamar este domingo como o Dia do Ministro Extraordinário da Eucaristia.

Segundo o Bispo, estes homens e mulheres fazem um trabalho realmente estupendo, quando verificamos que muitos velhinhos recebem a comunhão em casa ou nos lares de idosos, ao menos uma vez por semana. Dom Hastenteufel ressalta que muitos são visitados pelos irmãos católicos, por causa dos Ministros que sempre convidam outras pessoas para se agregarem a este importante ministério. “Na verdade, são todos eles leigos. Não receberam nenhuma ordenação. Talvez até não tenham estudado o suficiente para explicar melhor a palavra de Deus, mas estão se esforçando para fazer tudo da melhor forma possível. São abnegados trabalhadores na vinha do Senhor. Exercem um Ministério que lhes foi confiado pela Igreja”, completa.

Ainda de acordo com o Prelado, a liturgia deste domingo nos fala a respeito dos dons que cada um recebeu do Senhor, pois cada um recebeu dons especiais, talentos próprios. Ele avalia que alguns têm dotes especiais para a música, outros têm dons para falar, outros receberam habilidades manuais, mas o certo é que todos foram brindados pelo Senhor. “Quando colocamos estes dons a serviço da comunidade para proveito dos outros, então eles se tornam carismas.” Utilizando Jeremias como exemplo, Dom Hastenteufel recorda que o profeta entrou em crise quando se deu conta da missão que ele tinha assumido, reconhecendo que havia se deixado seduzir. Conforme ele, agora Jeremias era profeta e devia assumir a difícil missão de anunciar e denunciar, pois o profeta falava e muitas vezes os ouvintes zombavam dele.

Para o Bispo, o próprio Jesus, aos poucos, vai mostrando o seu caminho. Ele agora diz abertamente aos seus apóstolos “que ele deveria ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da lei e que deveria ser morto e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16, 21).

“E logo Pedro, o grande Pedro que tinha já demonstrado a sua fé no Filho de Deus, agora tentou repreendê-lo, dizendo que nada disto lhe aconteceria. Mas, o Senhor então lhe disse: ‘afasta-te de mim, Satanás, tu não pensas as coisas de Deus'”, lembra o Prelado.

Por fim, ele salienta que tudo indica que Jesus quis ensinar a Pedro e a nós todos que a cruz e o sofrimento fazem parte de nossa missão, e que nós não podemos fugir dela. “Não podemos excluir os sacrifícios de nossas vidas. Tudo isto faz parte de nossa missão, assim como na missão de Jesus foi essencial passar pelo Calvário para poder chegar à Ressurreição”, conclui. (FB)

 
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