Valletta – Malta (Quinta-feira, 25-09-2014, Gaudium Press) O Palácio de Buckingham, sede da realeza da Inglaterra, confirmou que o Príncipe William, Duque de Cambridge e segundo na linha de sucessão ao trono britânico, assistiu pela primeira vez a uma Missa Católica de forma oficial. O feito ocorreu na Catedral de Valletta (Malta), durante as celebrações oficiais pelo 50º aniversário da independência do país, aos quais assistiu o Príncipe em representação da Coroa Britânica.

Apesar desta ser a primeira vez que o Príncipe assiste a uma Missa revestido de sua dignidade real, fontes do Palácio afirmam que o segundo herdeiro do trono assistiu privadamente a celebrações religiosas católicas. Uma destas ocasiões pode ter sido a Missa por ocasião do falecimento de sua avó materna, Frances Kydd, que professava a religião católica e que dedicou os últimos anos de sua vida às obras de caridade, após a morte de sua filha, a Princesa Diana. Suas exéquias se celebraram na Catedral de Oban em 2004.

Sobre a assistência do Príncipe à Missa em Malta, uma porta-voz do Palácio indicou textualmente que “esta foi a primeira Missa pública do Príncipe”, se bem que “existem todas as possibilidades de que ele tenha assistido a uma Missa em privado, ainda que não poderíamos verificar isso”. O Príncipe William viajou sozinho, sem a companhia de sua esposa Katherine nem de seu filho George, de 14 meses de idade.

Os vínculos familiares do Príncipe William com a religião católica incluem um parentesco distante com o Padre Ignatius Spencer, um vigário anglicano que se converteu ao catolicismo aos 31 anos de idade e ingressou na comunidade dos Padres Passionistas. O Padre Spencer trabalhou em serviço dos imigrantes irlandeses de muito escassos recursos e manifestou abertamente seu desejo de morrer “em uma vala, desconhecido e sem ser visto” como o faziam os pobres a quem servia e a imagem da morte ignominiosa de Cristo. Em outubro de 1864, sofreu um ataque enquanto estava sozinho em uma estrada rural, morrendo da forma como havia desejado. Sua causa de canonização está vigente e se encontra sob o estudo da Santa Sé. (GPE/EPC)