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“Daniel cresceu em prestígio”, afirma o Bispo Emérito de Passo Fundo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 30/09/2014
 
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Passo Fundo – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 30/09/2014, Gaudium Press) “Susana salva por Daniel” é o título do artigo de Dom Urbano Allgayer, Bispo Emérito da Arquidiocese de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. O Prelado afirma que no ano 587 antes de Cristo foi assinalado o fim do Reino de Israel e o início do Cativeiro Babilônico, sob o regime do rei Nabucodonosor. Dom Urbano Allgayer.JPG

Segundo ele, tratava-se de um cativeiro seletivo, em que israelitas jovens, saudáveis, e pessoas abastadas eram atingidas. Já os idosos, doentes e improdutivos permaneceram em áreas pouco produtivas de Israel. Para o Bispo, entre os cativos abastados da Babilônia encontrava-se Joaquim, casado com a formosa Susana, sinônimo de açucena, lírio da graça, ou também de moradora de Susa, opulenta metrópole da Babilônia, nome também de uma das seguidoras de Jesus.

“Contígua à casa de Joaquim e Susana havia um pomar ajardinado, onde ela costumava passear seu lazer diário. Dois velhos juízes, conhecedores da família, resolveram seduzir Susana. Esconderam-se um dia no jardim. Susana entrou desprevenida e fechou as portas, desejosa de ficar a sós”, recorda.

Ainda de acordo com o Prelado, os dois malvados aproximaram-se dela, dizendo: “Ninguém nos vê; faze o que desejamos. Se não consentires, diremos que te vimos em contato pecaminoso com um jovem”. Susana retrucou: “Prefiro morrer sem pecar contra Deus”. Dom Allgayer explica que ela gritou pedindo socorro e os anciãos também gritaram, e logo juntou-se gente. Conforme ele, na grande sala de Joaquim, transformada em fórum, estavam os juízes acusadores e a multidão que neles confiava, considerados honestos e verazes.

O Bispo salienta que o julgamento foi rápido, sem defensores da acusada, o que a levou a ser condenada à morte por apedrejamento, pelo crime de infidelidade conjugal. Ele lembra que, na caminhada para o suplício, Deus inspirou o jovem Daniel, profeta corajoso e sábio, a enfrentar a multidão, que gritou: “Eu sou inocente do sangue desta mulher. Seja julgada novamente, porque seus acusadores prestaram falso testemunho”.

Por fim, Dom Allgayer afirma que o povo voltou ao tribunal, e Daniel fez colocar os dois juízes acusadores em lugares separados, e em seguida perguntou ao primeiro: “Debaixo de que árvore viste pecar esta mulher?” “Debaixo de um lentisco”, respondeu ele. Em seguida, mandou vir o outro ancião e lhe fez pergunta idêntica. “Debaixo de um carvalho”, respondeu ele.

Segundo o Prelado, todos os presentes reconheceram o falso testemunho e a inocência de Susana. “Os dois criminosos foram conduzidos para fora da cidade e apedrejados. E Daniel cresceu em prestígio”, conclui. (FB)

 
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