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“Deus propõe se colocar à disposição de seu rebanho e começar tudo de novo”, diz Bispo gaúcho
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 19/11/2014
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Quarta-Feira, 19/11/2014, Gaudium Press) O Bispo da Diocese gaúcha de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, afirmou em seu artigo que, em 1955, o Papa Pio XII instituiu a festa de Cristo Rei, colocando-a precisamente no último domingo do ano litúrgico. Ele explica que, dentro desta compreensão, o ano litúrgico celebra o mistério de nossa redenção, a partir da encarnação do verbo, toda a vida pública do Senhor, sua paixão, morte e ressurreição, e depois ainda celebramos toda a vida da Igreja, até o encontro definitivo, com o Senhor, o Cristo vivo e ressuscitado, o Rei do Universo.dom_zeno.jpg

Segundo o Prelado, é claro que para nós não é fácil explicar esta linguagem ao povo, porque nos dias atuais nós entendemos o rei como autoridade política, sentado em seu trono, governando todos aqueles que estão à sua volta, com cetro valioso, e exercendo um poder monárquico e vitalício. Ele recorda que as experiências de reinados, no passado, nem sempre foram muito bem-sucedidas.

“No entanto, quando se fala em Cristo Rei do Universo, nós cristãos entendemos outro modo de reinar ou de estar a serviço, tal como aparece na primeira leitura, onde o nosso Deus se apresenta disposto a tornar-se pastor das ovelhas desgarradas, quando diz: ‘Vede, eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas’ (Ez 34,11). E o nosso Deus pretende mesmo tornar-se pastor: ‘Vou procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente, e vigiar a ovelha gorda e forte'” (Ez 34,16).

Dom Hastenteufel destaca que na linguagem do profeta Ezequiel, muitas vezes as ovelhas não estão sendo bem apascentadas e por isso o próprio Deus se propõe colocar-se à disposição de seu rebanho e começar tudo de novo, especialmente para providenciar por justiça.

Além disso, o Bispo ressalta que São Paulo aponta para o cerne de tudo: Cristo ressuscitado. Para ele, lá está o ponto de partida, pois ele veio ao mundo para nos salvar, e foi condenado à morte e morte de Cruz, mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitou, está vivo e é a certeza de nossa futura ressurreição.

Para concluir, o Prelado salienta que o Evangelho deste domingo nos faz refletir sobre o quadro do juízo final, em que Jesus apresenta o Filho do Homem, sentado em sua glória, para julgar todos os povos da terra, e então ele separará os bons e os maus. Pelo texto de Mateus, o supremo juiz é denominado Rei: “O Rei dirá aos que estiverem à direita: vinde benditos de meu Pai”. Depois, o Rei dirá aos que estiverem à esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno” (Mt 25,34.41).

O critério, de acordo com Dom Hastenteufel, é sempre a caridade, ou então o modo como nos comportamos com relação ao próximo, especialmente com os pobres. “Este é o tema central. Trata-se de um assunto muito sério, já que nós todos estaremos debaixo da realeza do único senhor, o Cristo Jesus, o Rei e Senhor do Universo”, afirma. (FB)

 
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