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Casa Santa Marta: “a pior corrupção é o espírito da mundanidade”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 27/11/2014
 
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Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 27-11-2014, Gaudium Press) O cristão não deve ceder a depressão, apesar das dificuldades que estiver passando. Foi o que disse o Santo Padre, na Missa celebrada na manhã desta quinta-feira, 27, na Casa Santa Marta, que ainda afirmou que a corrupção e a distração nos afastam do encontro com o Senhor.

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Ao meditar sobre as cidades que não acolheram Nosso Senhor Jesus Cristo na época, Babilônia e Jerusalém, citadas no Apocalipse e no Evangelho de São Lucas, o Papa disse que elas conseguem atrair a nossa atenção para o fim deste mundo e usou o exemplo da primeira, que caiu pelo fato de ser vista como o símbolo do mal, do pecado e da corrupção, pois sentia-se a dona do mundo e de si mesma.

“E quando se acumulam pecados, perde-se a capacidade de reagir e começa-se a apodrecer. O mesmo acontece com as pessoas corruptas, que não têm força para reagir”, ressaltou.

Segundo o Pontífice, a corrupção pode nos trazer alguma felicidade, “dá poder e faz você se sentir satisfeito de si mesmo”, contudo, “não deixa espaço para o Senhor, para a conversão”.

“A pior corrupção é o espírito da mundanidade”, destacou.

A “cultura corrupta”, continuou, “faz com que nos sintamos aqui como se estivéssemos no Paraíso: plenos, abundantes”, porém, “por dentro, essa cultura corrupta é uma cultura podre”, uma vez que distante de Deus, distante também do amor ao próximo, ela nos faz apodrecer.

Ainda conforme o Papa, na mensagem da Igreja, “há uma promessa de esperança”, porque “Jesus nos exorta a levantar a cabeça, a não deixar-se assustar pelos pagãos. Eles têm seu tempo e devemos ampará-los com paciência, como fez o Senhor com a sua Paixão”.

“Quando pensamos no fim, com todos os nossos pecados, com toda a nossa história, pensamos no banquete que gratuitamente nos será dado e levantamos a cabeça. Nada de depressão: esperança!”, alentou.

No final da Missa, o Santo Padre expressou: “peçamos ao Senhor a graça de estarmos preparados para o banquete que nos espera com a cabeça sempre erguida”. (LMI)

 
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