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“Sem o exercício do perdão não é possível encontrar a paz”, diz o Bispo de Erexim
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/12/2014
 
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Erexim – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 16/12/2014, Gaudium Press) O título do último artigo de Dom José Gislon, Bispo Diocesano de Erexim, no Rio Grande do Sul, e Administrador Apostólico de Chapecó, em Santa Catarina, é “Construtores de paz”. O Prelado reforça que estamos vivendo o tempo do Advento, e nos preparando espiritualmente para celebrar a festa do Natal. Segundo ele, esse tempo de alegre espera é também de reflexão sobre o nosso testemunho de cristãos na sociedade.dom gislon.jpg

Ainda de acordo com Dom Gislon, o Natal é uma grande festa de confraternização, mas vivemos o desafio de nos empenharmos mais para criarmos uma cultura da paz que valorize a vida. Ele salienta que olhando a realidade de nosso País, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) proclamou o Ano da Paz, com o lema “Cristo é nossa paz”, que teve início no primeiro domingo do Advento, com o objetivo de levar a sociedade brasileira a refletir sobre a violência que atinge e agride as pessoas, as famílias e as comunidades.

“É urgente, como cristãos, engajarmo-nos na construção de uma sociedade sem violência, que priorize a valorização, a defesa e o cuidado da vida. Este itinerário de proteção começa no ventre materno, desde a concepção, e deve acompanhar a pessoa durante todo o percurso da sua existência terrena”, afirma.

O Bispo enfatiza que para isso deveríamos trabalhar para criar uma cultura da paz a partir do ambiente familiar, pois a família tem um papel fundamental na acolhida e no desenvolvimento da nossa vida. Conforme ele, a violência no ambiente familiar, fruto muitas vezes da falta de compreensão e de amor, pode levar a pessoa a desenvolver sentimentos de vingança que acabam muitas vezes ferindo toda a sociedade.

“Mas sem o exercício do perdão que leva à reconciliação não é possível encontrarmos a paz que faz bem para a saúde do corpo e do espírito, para a vida pessoal, familiar e comunitária. O nosso rancor, o nosso ódio e muitas vezes a nossa sede de vingança nos prejudicam e fazem sofrer todos aqueles que estão ao nosso redor”, avalia.

Além disso, o Prelado ainda cita São Francisco de Assis, que há 800 anos, rezava: “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”. Dom Gislon explica que cansado de viver numa sociedade marcada pela ambição de conquista, pela destruição e pela pouca valorização do ser humano, o santo viu no encontro com o Jesus uma oportunidade para mudar sua vida, trocando a espada, que tem o poder de ferir as pessoas, pelo anúncio do Evangelho, que tem o poder de curar os corações feridos, de resgatar as pessoas devolvendo-lhes a dignidade de vida.

Por fim, o Bispo afirma que a pessoa que vive uma verdadeira comunhão com o Senhor Jesus deve também ser portadora e anunciadora da paz. “Quando isso não acontece, é porque a comunhão com o Senhor não existe ou não é verdadeira, e a falta da verdade gera a desconfiança e não contribuiu para construir uma cultura da paz”, conclui. (FB)

 
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