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Uma luz de Fé e esperança para os filhos do Senhor
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/12/2014
 
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Redação (Terça-feira, 23-12-2014, Gaudium Press) Sábado, um dia normal como qualquer outro. A noite, aqui na capital de São Paulo, os paulistanos, assim como as demais pedestres que vem de fora, aproveitam para transitar em um dos cartões postais do Estado de São Paulo, na companhia de seus familiares e amigos.

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A Avenida Paulista, considerada a referência da cidade, pelo fato de abrigar diversos povos e culturas, recebera recentemente decorações para o período natalino, que chamavam a atenção de quem passava, não importa a idade ou credo, pela sua mensagem de esperança e paz, as quais fazem parte do contexto desta festa litúrgica: O nascimento do Menino Jesus.

No local, não pude deixar de observar os enfeites e parei por alguns instantes para refletir o que estava acontecendo. Então comecei a ver. A multidão era enorme. A alegria era imensa. As crianças, acompanhadas de seus pais, se deliciavam com aquele momento, com a oportunidade de estarem com quem as amam, desfrutando do convívio e amor fraternal.

E quando pensei nisso tudo, eis que me surgiu uma questão: será que é só no Natal que precisamos ser solidários, ter amor e transmiti-lo uns aos outros sem se preocupar em receber algo em troca? Será que o exercício da Fé Cristã só encontra lugar nesse período, em plena época natalina?

É raro, nos tempos atuais, encontrar solidariedade, em meio a uma cidade populosa, onde infelizmente, todos os dias, nos deparamos com cenas lamentáveis, de indiferença e discriminação.

Situações essas que nos fazem pensar: será que o mundo tem conserto?

Sim, o mundo tem conserto. Aliás, não o mundo em si, mas as pessoas que estão inseridas nele. Têm conserto: a partir do momento em que deixem que Nosso Senhor coloque suas mãos e opere em seus corações duros e rochosos, fazendo transbordar a ternura e o amor misericordioso de Maria Santíssima. Esse amor que é capaz de acalmar os ânimos e trazer de volta a paz interior, a qual procuramos a todo momento, mas que infelizmente, em grande parte dos homens, só pode ser encontrada em períodos como este, que é o Natal.

Será que é preciso ocasiões especiais como essa? Como o nascimento daquele que entregara sua vida por nossa salvação, aconteçam para darmos valor ao que temos e o que está a nossa volta? Como amigos, família e pessoas? Enfim…

Há também mais um fator a ser observado: a paz, ou melhor, a falta dela no coração de tantos que vagam de um lado para o outro, e não buscam o verdadeiro conforto, o qual só Jesus pode oferecer. Há pessoas que preferem viver o silencio de Deus, passando apenas a abrir-se com outros que, da mesma forma, imitam o mesmo processo. E onde se encontra a paz em meio a tudo isso? Pois é, que pergunta intrigante.

Uma das cenas que mais tenho visto, desde que comecei a me aventurar pelas ruas a procura desses fatos, observo que há pessoas que querem ajudar aos que tem como morada a própria rua. Entregando alguns trocados, meras moedas e nada mais, preocupados com o sofrimento físico causado pela pobreza

Contudo, existe um outro alimento que, além de nos saciar, tem seu esmero valor e acalenta-nos com sua ternura e amor, que é o Espírito Santo, o qual sem ele, não conseguimos preencher as lacunas do nosso coração e curar as feridas causadas pela fome espiritual, que persistirá inquieta enquanto não deixarmos Deus fazer morada dentro de nós.

Nesse caso apontado, existe a necessidade de permitirmo-nos ser tomados pela graça do Senhor para vermos em nosso irmão menos favorecido o reflexo da imagem de Jesus, para assim nos tornarmos instrumentos de evangelização, ajudando o próximo sem medo doando um de nossos bens, materiais. Sem dúvida! Mas um muito e indispensável entre eles: o amor de Deus.

Em nosso meio, deve prevalecer a troca de experiências, a partilha do coração e não só do que é físico e palpável, como moedas ou comida, pois são sazonais e não permanecem por muito tempo, e somente a demonstração de amor, de companheirismo e de carinho, seja para quem for, é que pode ser duradoura para aquele que se alegra com a atenção que recebe de quem se disponibiliza a ajudar de bom agrado.

Portanto, de que adianta matarmos a fome física e material se não estamos bem conosco, com nosso coração e principalmente, com Deus. Se não somos capazes de ver além do ser humano, que se encontra em um estado deplorável fisicamente e aparentemente, um homem ou uma mulher de qualidades e de sentimentos, estaremos jogando fora o valor que aquelas vidas representam para o Senhor, que não avalia pobreza ou riqueza, mas a nobreza e a intenção de seus filhos.

Por isso, o Natal deve ser considerada uma data que nos faz lembrar de que devemos ser todos os dias generosos, justos e de bom coração. E é claro, de bem com a vida e com o próximo, pois as lágrimas que hoje derramamos no chão, ao nos prostrarmos diante de Jesus para pedir a benção do Pai, poderão, em um futuro não tão distante, serem águas vivas que jorrem de nosso peito, por meio de nossas próprias ações pelo bem dos que se encontram a nosso redor.

Por Leandro Massoni

 
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