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“Vocação é ser olhado com amor e responder com amor”, diz o Bispo de Frederico Westphalen
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 15/01/2015
 
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Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul (Quarta-Feira, 14/01/2015, Gaudium Press) Em seu mais recente artigo, Dom Antônio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, afirma que os dois discípulos de João Batista, como nos narra o Evangelho deste domingo, perguntam a Jesus: “Mestre, onde moras?”. Em seguida, João Batista respondeu aos discípulos apontando-lhes para o “Cordeiro de Deus”, que passava.dom_antonio keller.jpg

Dito isto, os discípulos tiveram curiosidade de saber mais sobre Jesus, onde Ele morava, isto é, conhecê-Lo melhor, e acabaram por passar o resto do dia com o Senhor. Segundo o Prelado, eles ficaram sabendo onde é que Ele morava, de que vivia, com quem vivia. “Em última análise, a morada de Jesus é o amor do Pai. É desse amor que Jesus vem, a partir desse amor age, para o amor do pai conduz: ‘Na casa de meu Pai há muitas moradas (…) Vou preparar-vos um lugar'”, diz.

Ainda de acordo com Dom Keller, não basta ir ver, é preciso ficar, permanecer no seu amor (João 15, 9), na sua Palavra, na videira (João 15, 5) de que somos ramos. Ele recorda que, na Eucaristia, Jesus nos diz: “Comei e bebei”, se dando como alimento e nos dando a graça de sermos morada dele. “Com os irmãos que comungam, somos sacrário ambulante, em que Ele está presente. Não o podemos esquecer”, afirma.

O Prelado também explica que foi o seu mestre, Eli, quem ensinou Samuel a reconhecer a voz de Deus, a escutá-la e a reagir a ela, como nos ensina a primeira Leitura, tirada de 1ª Samuel, 3,3b-10.19. Já João Batista indicou aos seus discípulos o caminho para Jesus, e André levou Pedro ao Messias. Pedro também quis ver e foi visto e interpelado, transforma-se em Pedro, sinal de mudança de vida.

“Vocação é chamamento, é ser olhado com amor e responder com amor, depois de ser visto e de ter visto! Deus tem os olhos em mim. Devo pôr os meus olhos em Deus! E convidar outros! Deus serve-Se de pessoas para chamar outras pessoas. Somos todos intermediários daquele que chama, somos embaixadores de Cristo e enviados, como os Apóstolos, para transmitir a Boa Notícia”, destaca.

Por fim, o Bispo enfatiza que, normalmente, a vocação depende de pessoas que chamam a atenção para ela, a interpretam e a fomentam: pais, sacerdotes, professores, catequistas. Para ele, quem é chamado ao seguimento de Cristo, deseja ver como vivem os intermediários da vocação, para se deixar convencer. Daí a responsabilidade de todos no que respeita às vocações de serviço na Igreja.

“Temos que ser coerentes, na vida, com a fé que professamos e com a mensagem que queremos comunicar. E, evidentemente, temos que pedir, em oração, que o Senhor da messe envie trabalhadores para a sua messe. No início deste novo ano contemplemos de novo a disponibilidade de Maria, Senhora do “sim”, saibamos, como ela, responder com toda a prontidão: “Eis-me aqui: faça-se a tua vontade”. (FB)

 
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