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“Cabe-nos pescar homens e levá-los a Jesus Cristo”, diz Bispo de Novo Hamburgo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 20/01/2015
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 20/01/2015, Gaudium Press) O Bispo da Diocese gaúcha de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, fala em seu artigo semanal que nestes dias o calendário litúrgico da Igreja Católica celebra os grandes mártires do mês de janeiro: hoje, dia 20, São Sebastião, amanhã, dia 21, Santa Inês, e na quinta-feira, dia 22, São Vicente Mártir. Ele explica que, pela importância deles, fará uma rápida referência.

Segundo o Prelado, São Sebastião era um jovem oficial do glorioso Exército romano, que trabalhava na guarda pessoal de Augusto Maximiano, em Milão, na Itália. Ele ressalta que, acusado de ser cristão, São Sebastião teria conquistado a liberdade se oferecesse culto aos deuses e se tivesse abandonado a religião, mas morreu mártir por sua fidelidade a Jesus Cristo, à Igreja e ao seu compromisso de vida cristã, em princípios de 304.

Com relação à Santa Inês, o Bispo destaca que ela era romana de nascimento; não se deixou seduzir pelos falsos deuses, nem pelo filho do próprio prefeito de Roma. Conforme ele, aos 16 anos foi exposta ao martírio e professou publicamente a sua fé. Acabou morrendo decapitada junto à Rua Nomentana onde está a sua grande basílica, até hoje, em Roma. “Este heroísmo de uma jovem mártir foi comentado pelo Papa Dâmaso, por Santo Ambrósio e pelo escritor Prudêncio”, completa.

São Vicente Mártir, por sua vez, era espanhol. De acordo com Dom Zeno, em torno do ano 304, trabalhava em Saragoza, como diácono do Bispo Dom Valério, já de idade e muito gago e quem falava em lugar do bispo era sempre o diácono Vicente. O Prelado salienta que um dia o velho bispo foi acusado de não oferecer sacrifício aos deuses, sendo chamado ao tribunal de Valença, presidido pelo próprio governador.

“Apresentou-se acompanhado de seu diácono. Ali o governador começou a explicar ao velho Bispo que, para viver, bastaria oferecer um sacrifício aos deuses e queimar uns grãos de incenso e já poderiam ir para casa. Dom Valério fez sinal ao diácono para que falasse: ‘Nós preferimos morrer a ceder um palmo, em nossas profundas convicções’. Então soltaram o Bispo, mas com toda a fúria se lançaram sobre o diácono que foi barbaramente assassinado”, conta Dom Zeno.

Por fim, o Bispo destaca que a Igreja nos recorda a fidelidade destes mártires, que não cedem e não trocam de religião, nem que isto os levasse aos piores sofrimentos e ao martírio.

Enquanto isto, ele recorda que o Evangelho deste domingo nos coloca diante das cenas iniciais da vida pública de Jesus: é ele formando o seu grupo, é aquela grande luz que ilumina como nunca se viu antes.

“Ele então vai às margens do Mar da Galiléia e aí escolhe modestos pescadores. Os primeiros são André e Simão, Tiago e João. São duas duplas de irmãos. Parece que ele quer mostrar como é importante ter uma boa família. Não eram letrados, nem expoentes em nada. Vale aquele pensamento: ‘Ele não escolhe os mais capazes, mas ele capacita os seus escolhidos’. Ele apenas diz: ‘Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens’.

Eis a nossa tarefa até os dias de hoje. Cabe-nos pescar homens e levá-los a Jesus Cristo”, conclui. (FB)

 
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