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Anunciam possível descobrimento de manuscrito mais antigo do Evangelho
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/01/2015
 
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Wolfville – Canadá (Quinta-feira, 22-01-2015, Gaudium Press) O Professor Craig Evans, dos Estudos do Novo Testamento da Acadia Divinity College de Wolfville, Canadá, revelou ao informativo Live Science o que poderia ser o descobrimento do manuscrito mais antigo dos Evangelhos. Enquanto que os fragmentos certificados de maior antiguidade datam do século II, a peça encontrada poderia corresponder ao ano 90 ou inclusive antes. Os dados específicos ainda se mantêm em reserva, e segundo o investigador, que faz parte de um grupo de vários especialistas que trabalham sobre peças arqueológicas privadas, se publicarão os resultados durante 2015.

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O Professor Craig Evans durante uma gravação de um documentário
em Cesaréia de Filipe, Israel. Foto: Craig Evans.

“Estamos recuperando documentos antigos dos séculos primeiro, segundo e terceiro. Não só documentos mundanos, cartas pessoais”, afirmou Evans. A técnica é a de desfazer máscaras de múmias que se elaboravam pegando peças de papiro, empregando técnicas para não arruinar a tinta original no processo. Entre os textos encontrados, os especialistas reconheceram o que seria um fragmento do Evangelho segundo São Marcos e que poderia constituir o manuscrito de maior antiguidade.

Ainda que a técnica tenha suscitado polêmica porque implica na destruição das máscaras, o especialista afirmou que as peças privadas nas quais se aplicaram não constituem exemplares de qualidade que poderiam exibir-se em museus. Em seu lugar se recuperariam numerosos documentos de grande valor histórico. “De uma só máscara não é raro recuperar uma dúzia ou inclusive mais”, assegurou Evans. “Vamos terminar com várias centenas de papiros quando o trabalho conclua”, antecipou.

Enquanto não se revelem os resultados e métodos empregados, a comunidade científica não pode avaliar ainda o descobrimento, que segundo Evans corresponde ao ano 90 segundo uma análise combinada de uma prova de caborno 14, a análise da escritura e os documentos que se encontraram junto ao manuscrito. O professor esclareceu que ao tratar-se de uma peça de coleção privada, os papiros encontrados seguem sendo propriedade de quem possui atualmente a máscara. Um contrato de confidencialidade impediria a Evans de revelar mais dados sobre o manuscrito e seu proprietário. (GPE/EPC)

 
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