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“São Paulo foi o missionário dos primórdios da Igreja”, diz o Bispo de Santa Cruz do Sul
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/01/2015
 
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Santa Cruz do Sul – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 23/01/2015, Gaudium Press) Em seu mais recente artigo, Dom Canísio Klaus, Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, escreveu sobre São Paulo Apóstolo, recordando que no domingo, dia 25, a Igreja comemora a sua conversão ao cristianismo. Para ele, é um evento importante de ser lembrado, pelo fato de São Paulo ter sido o grande missionário dos primórdios da Igreja.

O Prelado explica que o cristianismo, certamente, não seria o que é sem o trabalho missionário de São Paulo, que se associou tardiamente ao colégio dos apóstolos. Segundo Dom Klaus, foi o apóstolo que abriu, decididamente, as portas da fé cristã aos pagãos, apregoando que Deus não faz distinção entre judeu e grego, pois “todos tem o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam” (Rm 10,12).

“Convencido desta afirmação, São Paulo percorreu vários países da Ásia e da Europa, anunciando Jesus Cristo e convidando à conversão. É por isso que, excluídos os quatro evangelhos, a maior parte dos livros bíblicos do Novo Testamento fala da atividade de São Paulo, incluídas aí as suas cartas”, acrescenta.

O Bispo ainda afirma que para guardar a memória deste grande apóstolo, muitas pessoas levam o nome de Paulo em suas certidões de nascimento e seis papas adotaram o nome de “Paulo” em seu ministério de pastores da Igreja Universal. Ele explica que, além destes, mais dois papas adotaram o nome de Paulo junto ao de João, passando a se chamar de Papa João Paulo.

“Um deles foi São João Paulo II, canonizado pelo Papa Francisco em 2014. E foi São João Paulo II que fez uma doação história ao Santuário São Paulo de Ilópolis, entregando-lhe uma das suas casulas (túnicas). Foi a forma que ele encontrou para valorizar um dos únicos (senão o único) santuário consagrado ao grande apóstolo Paulo em todo o mundo”, recorda.

De acordo com o Prelado, ter um santuário numa região é uma graça especial, que só a alguns poucos é reservada, implicando em uma série de programações com o objetivo de avivar a devoção ao santo que é reverenciado no santuário. Ele ressalta que a maioria dos santuários são consagrados à Maria, que é o caso dos santuários da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em Santa Cruz do Sul, e de Nossa Senhora de Czestochowa, em Dom Feliciano.

“É também o caso dos santuários de Nossa Senhora da Medianeira, em Santa Maria, Nossa Senhora do Caravágio, em Farroupilha, Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo, Nossa Senhora de Guadalupe, no México, e Nossa Senhora de Fátima, em Portugal.”

Dom Klaus salienta que o fato de o Santuário de Ilópolis ser um dos poucos santuários consagrados a São Paulo em todo o mundo aumenta a responsabilidade das lideranças locais, tornando-as maior na medida em que a Igreja vai despertando sua consciência missionária, assim como foi apontado pelo Episcopado Latino Americano na Conferência de Aparecida. Por fim, ele enfatiza que ao insistir que precisamos recobrar o “fervor espiritual”, sem perder “a doce e confortadora alegria de evangelizar, inclusive quando é necessário semear entre lágrimas”, o episcopado aponta os exemplos dos apóstolos Pedro e Paulo (DA n. 552).

“Faço votos de que, do Santuário São Paulo de Ilópolis, se irradiem muitas luzes e se provoquem fortes impulsos para levarmos em frente a missão evangelizadora na Diocese de Santa Cruz do Sul. São Paulo Apóstolo, junto com São João Paulo II, vivamente presente no santuário de Ilópolis, haverão de nos obter esta graça”, conclui. (FB)

 
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