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21 mártires da Guerra Civil Espanhola receberão a honra dos altares
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/01/2015
 
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Redação (Quarta-feira, 28-01-2015, Gaudium Press) O Santo Padre Francisco autorizou a promulgação de novos decretos milagrosos, martírios e virtudes heroicas, entre os quais se encontram 21 mártires da Guerra Civil Espanhola. O anúncio foi dado a conhecer durante uma audiência do Santo Padre com o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, no último dia 23 de janeiro.

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Trata-se das Servas de Deus, de Maria Dolores Oller Anglat, Madre Fidela, e duas companheiras religiosas professas do Instituto das Irmãs de San José de Gerona, que foram assassinadas por ódio à Fé no dia 30 de agosto de 1936 na localidade valenciana de Xeresa. A Madre Fidela, que dedicou grande parte de seu serviço à Igreja acompanhando aos enfermos, fundou no ano de 1927 em Gadía, uma casa do Instituto das Religiosas de São José de Gerona, onde foi nomeada Superiora da comunidade. Junto a ela foram martirizadas as madres Fecunda Margenat e Josefa Monrabal, esta última inclusive manifestou em uma ocasião que desejava ser mártir e “oferecer a vida pela conversão dos pecadores e a conversão da Espanha”.

Os outros martírios reconhecidos por Sua Santidade são dos Servos de Deus Pio Heredia Zubia e 17 companheiros e companheiras, das Ordens Cisterciense da Estreita Observância -os Trapistas- e de São Bernardo, que foram assassinados também no ano de 1936 por ódio à Fé. Os fatos ocorreram durante a repressão em Santander durante a Guerra Civil, que se caracterizou por sua grande crueldade devido as intenções dos milicianos de atirar amarradas com uma pedra a mais de uma centena de pessoas no farol do Cabo Maior. Treze dos frades foram martirizados em três grupos diferentes, enquanto os outros quatro foram assassinados em diversas circunstâncias.

De acordo com o monge beneditino, Santiago Cantera, que foi citado pela Aleteia, foi crucial o testemunho e a fortaleza do Prior, Pio Heredia: “A serenidade e o recolhimento dos monges foram sempre exemplares e mantiveram uma intensa vida de piedade, inclusive com o estremecedor canto da Salve cisterciense me voz baixa; em todo momento, o exemplo dado pelo Padre Pio era fundamental para os demais.

Com a promulgação destes decretos, e a definição de uma futura data e lugar onde ocorrerá a beatificação, os 21 mártires se somam aos 1523 espanhóis martirizados no século XX que já foram beatificados, assim como aos 11 canonizados. A última cerimônia de beatificação foi a de 522 mártires da Guerra Civil que ocorreu na cidade espanhola de Tarragona no dia 13 de outubro de 2013.

Naquela oportunidade, o Cardeal Angelo Amato -que presidiu a beatificação-, expressou: “a Igreja não quer esquecer a estes seus filhos valentes. A Igreja os honra com culto público, para que sua intercessão obtenha do Senhor uma chuva benéfica de graças espirituais e temporais em toda a Espanha. A Igreja, casa do perdão, não busca culpados. Quer glorificar a estes testemunhos heroicos do Evangelho da Caridade, porque merecem admiração e imitação”.

Além disso, o Papa Francisco também reconheceu o martírio do Servo de Deus Tshimangadzo Samuel Benedict Daswa, leigo, assassinado por ódio à Fé no dia 02 de fevereiro de 1990 em Mbahe, Suráfrica; assim como um milagre atribuído por intercessão da italiana María Teresa Casini, fundadora da Congregação das Irmãs Oblatas do Sagrado Coração de Jesus. Igualmente foram reconhecidas várias virtudes heroicas, entre elas as dos Servos de Deus Aloysius Schwartz, sacerdote diocesano norte-americano, fundador das congregações das Irmãs de Maria de Banneux e dos irmãos de Cristo; e Luis De Trelles y Nuogerol, leigo espanhol, fundador da Adoração Noturna na Espanha; além da Serva de Deus Virginia Blanco Tardío, leiga boliviana. (GPE/EPC)

 
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