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A Fé verdadeira decorre desse diálogo interior com Deus, diz Cardeal de São Paulo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 29/01/2015
 
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São Paulo (Quinta-feira, 29-01-2015, Gaudium Press) O mais recente artigo publicado pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, Intitulado “Que devo fazer?”, inspirado na passagem bíblica de Atos (At 22,8), inicia falando sobre o surpreendente encontro de São Paulo com Jesus ressuscitado, às portas de Damasco, que na época, foi determinante para uma mudança radical na vida do apóstolo.

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“Em várias ocasiões e passagens dos seus escritos, ele (São Paulo) volta a esse momento, destacando as marcas profundidade deixadas em sua vida. Ele se ‘converteu’, mudando suas convicções e comportamentos, dando novo rumo à sua vida”, disse.

Dom Odilo explicou que a conversão do apóstolo não se deu pelo fato de ele ter lido muitos livros ou ter feito estudos, mas sim pelo “encontro com alguém, cuja presença irradiava uma luz tão forte, que o deixou cego; a voz que ouviu tocou fundo na sua consciência, a ponto de abalar todas as certezas que ele tinha até então”.

“Daí por diante, Paulo submeteu toda a sua vida a essa ‘voz’, que inundou sua vida de infinita luz e certeza. A Fé cristã, como bem ensinou o papa Bento XVI, vem do encontro com a pessoa de Jesus Cristo e de Deus”, continuou.

Segundo o purpurado, a Fé em Cristo nos “traz luzes importantes para a ação evangelizadora da Igreja”, uma vez que “o objetivo do anúncio do Evangelho é, em última análise, levar às pessoas à Fé e ao seguimento de Cristo”.

A nossa pregação e ação evangelizadora, prosseguiu, “precisa ter claro esse objetivo, senão, ela perde seu rumo e força”, pois “quem não sabe aonde quer chegar, não sabe os caminhos que deve seguir nem os meios que deve tomar”.

“A Fé verdadeira, como adesão profunda a Deus, decorre desse diálogo interior, que se passa na consciência e no encontro pessoal com Deus.”

O Arcebispo alerta ainda para a própria prática religiosa, que muitas vezes pode se tornar “uma ação voltada para a autossatisfação, em vez da adoração de Deus”.

“Nossa evangelização deveria ter como foco principal o anúncio da pessoa e da obra de Jesus Cristo, como fizeram os apóstolos e como lemos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos. O pregador deve fazer bem a sua parte, sabendo que o resultado do anúncio não depende só dele. A Palavra de Deus anunciada tem a força do Espírito Santo, que realiza as obras de Deus no coração e na consciência das pessoas”, ressaltou.

No final de seu artigo, Dom Odilo salientou que “a pregação e o processo evangelizador precisam tocar a consciência das pessoas e ajudá-las a se confrontarem com Deus”, pois “com a pregação, vai a pedagogia da oração e de outros exercícios, que ajudem as pessoas a se abrirem para Deus e a ‘falar’ com Ele”. (LMI)

 
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