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“Precisamos cultivar a vida”, afirma o Bispo de Novo Hamburgo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 03/02/2015
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 03/02/2015, Gaudium Press) Em seu artigo semanal, Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, afirma que, normalmente, o segundo domingo de fevereiro é o dia das Romarias em favor dos doentes e o dia em que se realizam as Jornadas mundiais em favor da saúde.

Segundo o Prelado, no dia 11 de fevereiro a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora de Lourdes, que por sinal, neste ano, as aparições de Nossa Senhora de Lourdes, em Lourdes, na França, a uma jovem chamada Bernadete, completam 151 anos.

Ele explica que naquele dia 11 de fevereiro de 1858 aquela Senhora que apareceu se apresentou dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”, com referência clara ao dogma, proclamado apenas quatro anos antes, em 1854. Para o Bispo, ela se apresentou como alguém que veio para socorrer aos pobres doentes, revelando que ali, haveria uma fonte, donde jorraria uma água que cura.

“Na verdade, ainda nos dias atuais, lá naquele mesmo lugar se encontra uma piscina e muita gente vai para lá todos os anos em busca de curas milagrosas e de conforto na dor e na doença. São trens que chegam de todos os lados, trazendo os doentes, em macas e camas, que são atendidos por inúmeros voluntários, enfermeiros e médicos, que acompanham estas romarias que procedem da Itália, da Suiça, da Áustria, da Polônia, da Alemanha e até da Rússia e de todo o leste europeu”, diz.

E, por coincidência, salienta Dom Zeno, a liturgia deste domingo também fala da depressão de Jó que se queixa de seus sofrimentos e da sogra de Pedro que está de cama e com febre. O Prelado ainda destaca que a esta Jesus cura e, ela, conforme diz o texto, “imediatamente começou a servi-los”, mas em compensação, no final da tarde, toda a cidade estava na frente da porta, esperando curas milagrosas.

“Nós vivemos num mundo de muitas doenças. Em todas as famílias, temos ali as suas dificuldades no campo da saúde. São doenças físicas, doenças novas, doenças velhas, doenças mentais, dores e sofrimentos para todos os lados. E, parece uma grande coincidência: quanto mais pobres, mais doentes e maiores são as dificuldades para conseguir atendimento médico e hospitalar. Em toda a parte é assim. Em todos os países, esta realidade está presente”, afirma.

Além disso, o Bispo salienta que em outros tempos as pessoas morriam mais cedo, pois a média de idade tem subido muito nos últimos séculos e especialmente nos últimos anos. Ele recorda que, no século XII, a média de idade era de apenas 42 anos, e que grandes santos da Igreja atingiram uma abençoada velhice, morrendo abaixo dos 50 anos.

“Hoje que temos uma expectativa de vida que já está beirando os 80 anos, nós precisamos cultivar a vida, providenciar por uma boa qualidade de vida, e ajudar e apoiar muito os nossos doentes e idosos. Jesus nos dá o exemplo e demonstra claramente um apego verdadeiro aos doentes”, conclui Dom Zeno. (FB)

 
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