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“A pior doença para o ancião é o abandono”, reafirma o Papa
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 06/03/2015
 
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Cidade do Vaticano – (Sexta-feira, 06-03-2015, Gaudium Press) – O Papa Francisco voltou a tratar da ancienidade em sua reflexão feita para a Assembleia Geral da Pontifícia Academia para a Vida.

Ele disse que aquilo de que mais os anciãos necessitam é que se cuide deles. O carinho da família, assinalou, não pode ser substituído por ninguém, nem sequer pelos melhores médicos.

“A pessoa humana será sempre um bem precioso, mesmo que esteja marcada pela velhice e pela doença. A pessoa humana, de fato, é um bem em si mesmo e para os demais e é amada por Deus”, afirmou o Papa.

O Soberano Pontífice disse que “a doença mais grave” e a “injustiça maior” que possa sofrer um idoso é o abandono. E, recordou ele, os filhos lhe devem tanto, inclusive a transmissão de seus ensinamentos.

Reforçando seu pensamento, disse Francisco: “Por isso, quando sua vida torna-se frágil e se aproxima o fim de sua existência terrena, sentimos a responsabilidade de assisti-lo e acompanhá-lo do melhor modo possível”.

O Papa concluiu suas palavras advertindo que na atualidade a “lógica da utilidade” prevalece diante da lógica da solidariedade e da gratuidade inclusive. E isso acontece inclusive dentro do seio das famílias.

Este conceito já havia sido sublinhado pelo Papa na catequese da Audiência Geral da última quarta-feira, quando Francisco afirmou que uma sociedade que abandona os anciãos leva consigo o “vírus da morte”.

Entre os participantes da Assembleia que ouviam o Pontífice estava Birthe Bringsted, esposa do médico católico, pesquisador e descobridor da Síndrome de Down, Jérôme Lejeune. (JSG)

Da Redação Gaudium Pres, com informações Rome Reports

 
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