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“A vida gasta a amar não é perdida”, afirma o Bispo de Cachoeira do Sul
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 07/04/2015
 
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Cachoeira do Sul – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 07/04/2015, Gaudium Press) Dom Remídio José Bohn, Bispo da Diocese de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, em seu mais recente artigo afirmou que a Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus, centro de nossa fé, que não se reduz à mera comemoração de um fato passado. Para ele, é o apelo de Deus, a morrermos com Cristo, a nos libertarmos do homem corrompido e nos revestirmos do homem novo para uma vida nova na graça e na santidade.

O Prelado explica que, passados dois mil anos, existem pessoas que tem dificuldade em entender os valores que Jesus propõe, raciocinam de acordo com a lógica do mundo em suas artimanhas corruptas e não entendem que a vida eterna e verdadeira possa brotar da cruz. Segundo ele, para estas a semana santa é sinônimo de alguns dias de folga e a páscoa, como dia de presentear com ovos de chocolate, fazendo com que a vida perca seu verdadeiro sentido e que a morte seja vista como absurdo e derrota.

“Mas verdadeiro discípulo é aquele que está sempre próximo de Jesus. Identifica-se com Ele e adere incondicionalmente aos seus valores. Em sua comunhão e intimidade com Jesus, ele aprende e interioriza a lógica de Jesus e percebe que a doação e a entrega são um caminho de vida. Ele está em sintonia total com Jesus, percebe e aceita os valores de Jesus, disposto a embarcar com Ele na lógica do amor e do dom da vida. Empenha-se pela causa do reino, porque compreende os sinais da ressurreição e sabe que Jesus está vivo”, avalia.

Além disso, o Bispo salienta que a ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena e a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas, passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até as últimas consequências. Conforme Dom Bohn, a vida gasta a amar não é perdida nem fracassada, mas é o caminho para a vida plena e verdadeira, para a felicidade sem fim.

“O cristão torna-se então, verdadeiramente, alguém que ‘aspira às coisas do alto’, quer dizer, alguém que, embora vivendo nesta terra e desfrutando as realidades deste mundo, tem como referência última os valores de Deus”, completa.

Por fim, o Prelado afirma que a nossa Páscoa, se vivida em comunhão com Cristo, tem um significado de plenitude e a morte humana é entendida como a Páscoa de um filho de Deus. Ele ressalta que nossa morte encontra sentido na esperança, pois confiamos na Palavra do Mestre: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que tenha morrido viverá” (Jo 11,25).

“Por isso, seguindo o convite do Papa Francisco, entremos no mistério de Cristo Salvador, façamos nossos os seus sentimentos, as suas atitudes. Assim a nossa será uma Feliz Páscoa”, conclui. (FB)

 
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