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“Façamos da misericórdia uma das nossas virtudes cotidianas”, diz o Bispo de Santa Cruz do Sul
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/04/2015
 
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Santa Cruz do Sul – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 10/04/2015, Gaudium Press) Misericórdia Divina é o tema do mais recente artigo de Dom Canísio Klaus, Bispo da Diocese gaúcha de Santa Cruz do Sul. No texto, ele afirma que no segundo domingo da Páscoa, conhecido como “Domingo Branco”, muitas pessoas recordam o dia da sua primeira comunhão, pois no passado era neste dia que se celebrava, preferencialmente, a primeira comunhão das crianças. Para o Bispo, era uma bonita forma ligar a Eucaristia à Páscoa, completando, desta forma a alegria pela ressurreição de Jesus.

Segundo o Prelado, também no segundo domingo da Páscoa a Igreja celebra a Misericórdia Divina, convidando-nos a nos aproximarmos de Deus sem medo de sermos menosprezados ou rejeitados. Ele explica que é um ensino bastante diferente daquilo que muitos de nós aprendemos na infância, quando éramos alertados a ter medo de Deus porque Ele iria nos castigar pelos pecados cometidos.

Dom Klaus destaca que a motivação para colocar o segundo domingo da Páscoa como o Domingo da Divina Misericórdia, encontra amparo na consciência de que “foi na ressurreição que o Filho de Deus experimentou de modo radical a misericórdia do Pai, que é mais forte do que a morte” (João Paulo II, Carta Encíclica Dives in Misericordia).

Ainda de acordo com o Bispo, depois de ter passado pela dor do abandono e pela morte na cruz, “Cristo revelou o Deus do amor misericordioso, precisamente porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição”. Ele recorda que a experiência que o próprio Cristo fez da misericórdia do Pai, levou-o a nos ensinar que Deus é Pai de Misericórdia, que vai ao encontro do filho que o havia abandonado cobrindo-o de beijos, conforme nos ensina a parábola do Pai de Misericórdia, também conhecida como Parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-32).

“Enquanto nos debruçamos sobre a misericórdia divina, somos também desafiados a fazermos da misericórdia uma das nossas virtudes cotidianas. João Paulo II dizia que ‘a mentalidade contemporânea tende a tirar do coração humano a idéia da misericórdia’. Em seu lugar, prefere a palavra ‘justiça’, que muitas vezes é usada como sinônimo de ‘vingança’. É o que se percebe em algumas manifestações populares onde a racionalidade cede lugar ao ódio”, ressalta.

Por fim, o Prelado cita mais uma vez João Paulo II, que pregou que “o amor se transforma em misericórdia quando vai além da norma exata da justiça; norma precisa e, muitas vezes, por demais restrita”. O Bispo ressalta que é isso o que Jesus propõe ao dizer que são “felizes os misericordiosos porque também eles encontrarão misericórdia” (Mt 5,7).

“Faço votos que nos abramos à misericórdia de Deus e acolhamos o dom da paz que nos é almejado pelo Ressuscitado. Ao mesmo tempo convido a nos empenharmos a também sermos misericordiosos e promotores da paz”, conclui. (FB)

 
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