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Papa na Audiência Geral: mulher não é réplica do homem, nem inferior a ele
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/04/2015
 
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Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 22-04-2015, Gaudium Press) – 30 mil peregrinos de várias partes do mundo, inclusive do Brasil, estiveram hoje na Praça São Pedro para a Audiência Geral das Quartas-feiras.

Depois de cumprimentar a todos os fiéis e peregrinos, percorrendo a Praça no papamóvel, Francisco deu continuidade à sua catequese sobre a família.

O Papa prosseguiu com o tema tratado na semana passada: a complementaridade entre homem e mulher.

Adão e Eva

A partir do livro do Gênesis, Francisco lembrou que está escrito que inicialmente Adão, o primeiro homem, sentia-se sozinho, mesmo vivendo cercado de tantos animais. Deus criou a mulher -Eva- para acabar com sua solidão do homem e a apresenta ao homem que a acolhe exultante, como um ser igual a ele.

O Pontífice explicou que, com a imagem bíblica da costela de Adão, da qual Eva é plasmada por Deus, não se quer afirmar uma inferioridade da mulher: ela não é uma réplica do homem. Entre Adão e Eva existe uma reciprocidade. A mulher não é criatura do homem, é uma criatura de Deus.

Continuando seu pensamento o Papa relembrou que, por ação do maligno, Adão e Eva são tentados pelo delírio da soberba e desobedecem a Deus. Caindo no pecado, a harmonia que existia entre eles foi rompida. Com o pecado e a quebra da harmonia, nasceram a desconfiança, a divisão, a prepotência, como a história nos apresenta.

Consequências

“Pensemos, por exemplo, nos excessos negativos das culturas patriarcais. Pensemos nas múltiplas formas de machismo, em que a mulher é considerada de segunda classe. Na instrumentalização e mercantilização do corpo feminino na atual cultura mediática.”

O Papa citou também uma recente “epidemia” de ceticismo, e até mesmo de hostilidade que se difunde na cultura atual, tendo como base uma desconfiança das mulheres em relação a uma aliança saudável entre os gêneros.

Para Francisco, a desvalorização social desta aliança é certamente uma perda para todos, e os filhos virão ao mundo sempre mais desarraigados.

O Pontífice deixou, como conselho final, um brado:

“Devemos honrar o matrimônio e a família!”. (JSG)

 
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