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Igreja na Polônia recorda aos sacerdotes exterminados na II Guerra Mundial
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/04/2015
 
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Varsóvia – Polônia (Terça-feira, 28-04-2015, Gaudium Press) O aniversário número 70 da libertação do campo de concentração de Dachau, Alemanha, é a ocasião de recordar aos numerosos sacerdotes que morreram por causa da perseguição nazista nesse lugar. Dom Jozef Kloch, porta-voz da Conferência de Bispos da Polônia pediu para que se conserve a memória destes heroicos presbíteros. “Dachau foi o campo principal para sacerdotes de toda Europa, e mais da metade eram provenientes da Polônia”.

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Dom Kloch explicou que a Igreja polonesa prepara a comemoração destas vítimas no próximo dia 29 de abril no sul da Alemanha, a qual assistirão por volta de 800 sacerdotes e 30 Bispos poloneses. “Queremos destacar isso quando recordarmos a libertação do campo por parte do exército dos Estados Unidos, rendendo tributo aos que faleceram, assim como às suas conquistas espirituais em condições tão devastadoras”.

O sofrimento dos sacerdotes presos nos campos de concentração é ainda pouco conhecido e a este se somou a tribulação dos sobreviventes poloneses, que regressaram ao seu país nesse momento sob controle comunista e frequentemente com acusações de ser espiãs para outros países. “Nem sempre se sabe se os sacerdotes presos puderam deixar Dachau como homens livres em qualquer momento, sob a condição de que renunciaram ao seu sacerdócio e se declararam em apoio ao governo alemão”, recordou Dom Kloch. “Nenhum deles o fez e por isso sofreram”.

Em 1999, o Papa São João Paulo II beatificou a 46 destes sacerdotes, reconhecidos oficialmente como mártires. O Bispo Auxiliar Michal Kozal, que foi executado com uma injeção de veneno em 1943 já havia sido elevado aos altares em 1987. Os cidadãos poloneses chegaram a ser mais de 60 por cento dos cativos de campo de concentração de Dachau e 20 por cento dos assassinados durante os onze anos dos quais o campo de concentração esteve em funcionamento. “Este aniversário deveria recordar ao mundo o terrível que é a guerra e chamar a atenção para a sorte dos muitos sacerdotes que morreram em campos como este”, expressou o porta-voz. (GPE/EPC)

 
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