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Após ordenação no Domingo do Bom Pastor, Papa aconselha os novos sacerdotes
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/04/2015
 
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Cidade do Vaticano – (Terça-feira, 28-04-2015, Gaudium Press) – Há mais de 30 anos os Pontífices ordenam novos presbíteros no dia da Jornada Mundial de Orações pelas Vocações. Neste ano, no IV Domingo da Páscoa, Domingo do Bom Pastor, não foi diferente: dezenove sacerdotes foram ordenados pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, em Roma.

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O costume é que, após a ordenação, sejam dirigidas algumas palavras aos neossacerdotes. Também neste ano, o costume deu continuidade àquilo que já é tradição: o Papa fez uma homilia especial para os dezenove novos presbíteros.

Foi uma homilia paternal, sem dúvida, onde Francisco fez saudações, deu conselhos, fez recomendações, exortações e apelos.

O Papa pediu aos novos sacerdotes que sejam especialmente cuidadosos em suas homilias:

“Que vossas homilias não sejam enfadonhas, que vossas homilias cheguem ao coração das pessoas porque saem de vossos corações. E porque o que dizeis é o que tendes no coração”.

Francisco explicou que o exemplo do sacerdote é o que edifica os fiéis e que suas palavras não podem ser vazias. Se as palavras forem vazias de conteúdo e o exemplo faltar, isso pode fazer mal às almas e não edificar ninguém.

Recomendou como deve ser a atitude de alma de um sacerdote quando eles forem atender os fiéis em confissão: que sejam misericordiosos.

São palavras do Papa:

“No confessionário, estareis para perdoar, não para condenar! Imitem ao Pai Celeste que nunca se cansa de perdoar”.

No meio das recomendações e conselhos, Francisco não se esqueceu do tempero das advertências. Isto aconteceu quando, por exemplo, o Pontífice explicou que os sacerdotes não devem cair na tentação de crer-se acima dos demais:

“Exercitem com alegria e caridade sincera a obra sacerdotal de Cristo. Façam isso unicamente com a intenção de agradar a Deus e não a vós mesmos. Não tem propósito, é feio ver um sacerdote que se ‘pavoneie’, que viva para agradar-se a si mesmo”!

Já no final de sua homilia, o Papa foi enfático ao dizer aos neossacerdotes que, ao celebrarem a Santa Missa, eles desenvolvam o ritual litúrgico com solenidade, sem pressa. Ainda pediu aos recém ordenados que tenham presente a importância e a santidade do que estão realizando. A Missa não é uma mera representação teatral, um rito artificial, vazio e sem significado. (JSG)

 
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