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“Unir celibato e sacerdócio, uma opção por uma maior radicalidade”: Bispo de Posadas, Argentina
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 30/04/2015
 
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Posadas – Argentina (Quinta-feira, 30-04-2015, Gaudium Press) Dom Juan Rubén Martínez, Bispo de Posadas, Argentina, afirmou que “há uma necessidade de ter uma experiência de encontro com Cristo Ressuscitado para poder captar que a vida está carregada de sentido”. E é a partir daí que entendemos que “só a partir da Fé podemos ter uma compreensão profunda de temas como a vida, a família e o matrimônio, a Igreja e sua missão, o sacerdócio e o celibato”.Dom Juan Rubén Martínez, Bispo de Posadas.jpg

“A partir de uma visão materialista que ‘só’ compreende ao homem a partir do fisiológico e instintivamente, dificilmente se podem entender estes valores como um ‘dom de Deus’, como um presente e instrumento de serviço à humanidade e ao bem comum. A partir de uma antropologia materialista naturalmente o matrimônio monogâmico e o celibato serão considerados como algo antinatural”, indicou.

O prelado expressou que “reduzir o celibato a uma mera imposição da Igreja é de fato uma falta de respeito à inteligência e ao mesmo Cristo que era o ‘sumo e eterno Sacerdote’, ‘célibe’, que deu sua vida por todos nós e que Ele mesmo recomendou; ao fundamento dos textos bíblicos que tem uma profunda valorização pelo celibato e a castidade pelo Reino dos céus: e aos Padres da Igreja, doutores e pastores desde o início apostólico e até o presente”.

“O unir o celibato e o sacerdócio ministerial é uma opção por uma maior radicalidade evangélica feita pela Igreja a partir de seu poder e respaldada pela Palavra de Deus e o testemunho dos santos e tantos homens e mulheres que ao longo da história desde este dom, e ainda desde seus fragilidades trataram e tratam de doá-lo todo em exclusividade a Deus e ao seu povo”. E acrescentou: “Os maus exemplos e ainda nossas próprias limitações não invalidam a contribuição de tantos que antes e atualmente dão sua vida pelos demais”.

O Bispo de Posadas recordou que Bento XVI assinalava em uma ocasião a seminaristas: “Uma vez mais, Jesus é o modelo exemplar de adesão total e confiada à vontade do Pai, ao que toda pessoa consagrada deve olhar. Atraído por Ele, desde os primeiros séculos do cristianismo, muitos homens e mulheres abandonaram família, possessões, riquezas materiais e tudo o que é humanamente desejável, para seguir generosamente a Cristo e viver sem ataduras seu Evangelho, que se converteu para eles em escola de santidade radical…”. (GPE/EPC)

 
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